Guerra na Ucrânia

Índia recebe cúpula do G20 com divisões sobre a Ucrânia e o clima

O presidente dos Estados Unidos e outros líderes do G20 chegaram nesta sexta-feira (8) a Nova Délhi para participar, no fim de semana, de uma reunião de cúpula em que a Índia tentará iniciar um diálogo sobre a Ucrânia e a mudança climática, apesar das ausências de Vladimir Putin e Xi Jinping.

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Guerra na Ucrânia estimula evolução na tecnologia de drones com IA

Drones comandados por inteligência artificial estão em crescente desenvolvimento por empresas ucranianas. Isso representa um dos avanços mais inovadores em curso no mercado de drones. As melhorias na velocidade, alcance, capacidade de carga útil e outras capacidades têm um impacto imediato na Guerra na Ucrânia, permitindo ao país aniquilar veículos russos, explodir postos de vigilância e até destruir partes de uma ponte na Crimeia.

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Ucrânia reivindica ataque com drones a partir do território russo

O presidente russo, Vladimir Putin, assegurou, durante uma reunião com adolescentes pelo início do ano letivo, que a Rússia é “invencível”, depois da invasão há mais de um ano e meio a seu vizinho.

Em Kiev, a capital ucraniana, o dia esteve marcado por alertas de bombas nas escolas.

Os ataques com drones contra Moscou e outras cidades russas atribuídos à Ucrânia são praticamente diários há vários meses. As tropas russas, no entanto, continuam bombardeando as localidades ucranianas em larga escala.

Na madrugada de quarta-feira (30), o aeroporto de Pskov, uma cidade russa próxima da fronteira com Estônia, Letônia e Belarus, a 700 quilômetros da Ucrânia, foi alvo de um ataque com drones ucranianos.

“Os drones utilizados para atacar a base aérea ‘Kresty’ em Pskov foram lançados a partir da Rússia”, afirmou o diretor de inteligência ucraniano, Kyrylo Budanov, em uma mensagem publicada no Telegram, que inclui um link para uma entrevista que concedeu ao ‘The War Zone’.

Esta é a primeira vez que Kiev reconhece operar dentro do território russo, onde foram registrados vários bombardeios com drones e supostos atos de sabotagem, além de uma série de incursões armadas por parte de combatentes russos que atuam a favor da Ucrânia.

“Operamos no território da Rússia”, insistiu Budanov na entrevista ao ‘The War Zone’.

O Kremlin se recusou a comentar a reivindicação.

– “Avanços notáveis” –
Budanov disse que quatro aviões de transporte militar russos IL-76 foram atingidos durante o ataque: dois foram destruídos e outros dois ficaram gravemente danificados. The War Zone publicou imagens de satélite das aeronaves incendiadas.

Na quinta-feira, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, anunciou com satisfação que o país atingiu um alvo a 700 km de distância, sem mencionar um caso específico.

A Ucrânia tenta levar os combates ao território russo, ao mesmo tempo que prossegue com a contraofensiva para liberar as zonas ocupadas do leste e do sul do país.

Até o momento, os avanços da operação foram limitados, mas a Ucrânia disse nesta semana que espera um próximo avanço na frente sul, após a libertação da localidade de Robotyne.

Os Estados Unidos, o principal apoio militar e financeiro da Ucrânia, celebrou nesta sexta os “avanços notáveis” no front nas últimas últimas 72 horas no sul.

O Exército russo afirmou ter conquistado novas “posições-chave nas alturas” perto da cidade de Kupiansk, no nordeste da Ucrânia, único setor do front onde as tropas de Moscou estão na ofensiva.

– Volta às aulas –
Nesta sexta-feira, os estudantes retornaram às aulas tanto na Ucrânia como na Rússia. Um primeiro dia de ano letivo que foi difícil em Kiev, onde a polícia relatou ameaças de bombas contra escolas da capital ucraniana, que passaram por uma inspeção. As autoridades, no entanto, não ordenaram uma evacuação dos colégios.

Na Rússia, o presidente Vladimir Putin, durante um encontro com estudantes, destacou o poder passado e atual da Rússia.

“Entendi porque ganhamos a Grande Guerra Patriótica: é impossível vencer um povo com essa mentalidade. Éramos absolutamente invencíveis e, hoje em dia, continuamos sendo”, declarou Putin em referência à Segunda Guerra Mundial, de acordo com declarações transmitidas pela televisão.

Apesar das dificuldades, mais dois navios zarparam de um porto ucraniano e navegam pelo Mar Negro, utilizando um corredor marítimo que Kiev estabeleceu para garantir a segurança da navegação. E isto acontece depois de a Rússia alertar que atacaria qualquer navio que partisse da Ucrânia para atravessar o Mar Negro.

Putin receberá na segunda-feira o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, na cidade russa de Sochi, às margens do Mar Negro. A questão do transporte internacional de grãos, tanto ucranianos como russos, vitais para os países pobres, estará na agenda.

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