Brasília foi escolhida como a primeira capital a receber a nova tecnologia, que pode ser até 100 vezes mais rápido que o 4G. Até agora, 67 aparelhos celulares são compatíveis com a rede 5G, que pode ser usada também em computadores, carros autônomos e dispositivos inteligentes integrados à casa. Veja os benefícios e limitações trazidas pelo novo serviço.
Na semana passada, o 5G começou a funcionar no Brasil pela primeira vez. A implementação desta rede móvel, que é 5ª versão da banda larga e sucessora do 4G, traz um aumento da velocidade de navegação, maior estabilidade e faz com que seus usuários possam passar mais tempo conectados.
A tecnologia, porém, só pode ser utilizada por aparelhos que possuem homologação para funcionar sob esta rede. A lista completa dos modelos deve ser consultada no site da Anatel. A nova tecnologia foi acionada hoje, 06, às 5h da manhã pelas grandes empresas de Telecomunicação que atendem no Brasil: a Claro, Vivo e Tim.
A previsão para que todas as cidades com mais de 30 mil habitantes tenham esta rede ativa até o dia 31 de julho de 2029 e que até o fim de 2029 as cidades brasileiras como um todo tenham sido contempladas, conforme o cronograma da Anatel. De acordo com a agência, as próximas cidades a passarem pela implementação vão ser São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa.
De acordo com o economista Fabio Giambiagi, a conectividade é um dos fatores que amplia a desigualdade de acesso à internet, em especial em um país com dimensões continentais e altos índices de desigualdade de renda. Porém, segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil, 81% dos brasileiros acessam a internet, porém apenas 61% possui fibra óptica, tecnologia ideal para a conexão 5G. A parcela de brasileiros “plenamente conectados”, porém, é de apenas 29%, conforme apontou a pesquisa “O abismo digital no Brasil” publicada em março deste ano pelo PwC e o Instituto Locomotiva.
A pandemia deixou evidente que a internet é hoje um serviço essencial de infraestrutura. E, para além do acesso à própria rede, o desafio da inclusão digital também inclui fatores como o acesso à informação, inserção no mercado de trabalho e escolaridade. Isto porque quando o avanço tecnológico tende a criar descompasso quando não é acompanhado por por iniciativas que desenvolvam a população e os impulsionem a mudanças positivas.
Segundo o mesmo estudo, durante a pandemia, apenas 59% das escolas públicas brasileiras tiveram acesso ao ensino à distância, enquanto 88% das instituições privadas realizaram aulas online. Além disso, 8 em cada 10 usuários de internet no Brasil não têm curso superior.
Além da atenção para a melhoria e modernização do sistema educacional, há a preocupação com a empregabilidade diante das mudanças globais do mercado de trabalho. Em termos de alfabetização digital, o país ocupa o 80º lugar no ranking da revista The Economist. Em todo o mundo, a participação de novas profissões (como cientistas de dados e inteligência artificial) irá quase que dobrar até 2025, de acordo com o Fórum Econômico Global.
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