A Apple mudará a forma como os usuários escolhem opções de navegador na União Europeia (UE), adicionará uma seção dedicada para alterar aplicativos padrão e permitirá excluir mais aplicativos, anunciou a empresa na quinta-feira (22).
O fabricante do iPhone foi pressionado pelos reguladores a fazer mudanças após a ampla Digital Markets Act da UE entrar em vigor em 7 de março, obrigando-o a oferecer aos usuários móveis a possibilidade de selecionar a partir de uma lista de navegadores web disponíveis em uma “tela de escolha” a primeira vez que eles abrem o Safari.
Em uma atualização mais tarde este ano, os usuários da Apple poderão selecionar um navegador padrão diretamente da tela de escolha após passar por uma lista obrigatória de opções.
Uma lista aleatória de 12 navegadores por país da UE será mostrada ao usuário com breves descrições, e o escolhido será baixado automaticamente, disse a Apple. A tela de escolha também estará disponível em iPads por meio de uma atualização mais tarde este ano.
A Apple lançou uma atualização anterior em resposta às novas regras em março, mas as empresas de navegador criticaram o design de sua tela de escolha, e a Comissão abriu uma investigação em 25 de março dizendo que suspeitava que as medidas não cumpriam efetivamente a lei.
“Nós damos as boas-vindas à tela de escolha atualizada da Apple, especialmente porque precede os próximos lançamentos do iPhone”, disse Andrew Frost Moroz, fundador do navegador Aloha, à Reuters.
“Para aqueles menos familiarizados com nós, a descrição destacará esses benefícios, e menos toques para iniciar a navegação melhorarão a experiência do usuário e beneficiarão os navegadores de terceiros”, disse ele.
A Apple disse que tem dialogado com a Comissão Europeia e acredita que as novas mudanças irão atender às preocupações dos reguladores.
A Comissão disse na quinta-feira que monitorará a eficácia das soluções em alcançar o objetivo do DMA e decidirá sobre os próximos passos no caso aberto.
Também planeja introduzir uma área dedicada para aplicativos padrão onde um usuário poderá definir padrões para mensagens, chamadas telefônicas, filtros de spam, gerenciadores de senhas e teclados.
Os usuários também poderão excluir certos aplicativos feitos pela Apple, como App Store, Mensagens, Câmera, Fotos e Safari. Somente os aplicativos Configurações e Telefone não seriam deletáveis.
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