Artista plástico queima obras de arte depois que colecionadores escolhem opção digital

O britânico Damien Hirst virou um dos nomes mais falados na internet desde que decidiu queimar as próprias obras de arte. Calma, ele não está louco: está eliminando as obras físicas que foram vendidas no formato digital, pela chamada NTF (ativos baseados em blockchain que representam as imagens digitais). A atitude "excêntrica" virou peça de publicidade, atraindo ainda mais seguidores ao Twitter do artista e possíveis novo compradores.

Publicado por
Marcela Guimarães

Jogada de marketing? Manifestação? Ou mais um processo artístico? Fãs, seguidores, críticos, jornalistas, artistas…todos estão falando de Damien Hirst e as obras que eles está queimando.

Os colecionadores tiveram que escolher entre manter o NFT – certificado de autenticidade usado para garantir a propriedade e exclusividade de objeto virtual – que supostamente foi vendido por US$ 2.000, ou trocá-lo pela arte física. Cerca de 5.149 escolheram o último, enquanto 4.851 optaram pelos NFTs, de acordo com a Newport Street Gallery de Londres. (Reuters) *

A jornalistas, o artista britânico disse que as obras de arte de NFTs não trocadas seriam destruídas e vice-versa. No Instagram, ele disse que queimaria 1.000 obras de arte nesta terça-feira (11).

Transmitindo o evento ao vivo, o vencedor do Turner Prize e seus assistentes usaram pinças para depositar peças individuais empilhadas em pilhas em lareiras na galeria enquanto os espectadores assistiam.

“Muitas pessoas pensam que estou queimando milhões de dólares em arte, mas não estou, estou completando a transformação dessas obras de arte físicas em nfts queimando as versões físicas”, explica Hirst. “O valor da arte digital ou física que é difícil de definir na melhor das hipóteses não será perdido, será transferido para o NFT assim que forem queimados.”

As obras, criadas em 2016 com tinta esmalte sobre papel artesanal e cada uma numerada, titulada, carimbada e assinada, serão queimadas até o encerramento da exposição “A Moeda”, em 30 de outubro.

Curto Curadoria:

(*): Conteúdos em outros idiomas traduzidos pelo Google Tradutor

(🇬🇧): conteúdo em inglês

(🚥): pode exigir registro e/ou assinatura 

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Marcela Guimarães

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