Chamada Retro Biosciences, a startup de biotecnologia vende a ideia de aumentar o prazo da “vida humana saudavel”. Com sede em São Francisco, a empresa trabalha com o conceito de reprogramação celular. Agora, com quase um bilhão de reais a mais em caixa e com as mãos de investidores influentes por trás, a Retro pode transformar a relação do humano com sua própria vida.
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Para se ter uma noção do ineditismo da proposta do biohacking, nomes fortes da tecnologia mundial já colocaram grana e empolgação na startup. Além de Sam Altman, Lerry Page e Sergey Brin, fundadores do Google, também apostam na biotecnologia.
Especialista alerta para “discurso mágico” na proposta de aumentar a vida humana
o doutorando em Política Científica e Tecnológica pela Unicamp, Juliano Sanches, conta que a chegada dos poderosos nesse âmbito deve ser olhada com cautela, e que as pessoas não devem ter um olhar místico sobre a tecnologia: “Há um discurso mágico, no sentido de que um pó ou uma tecnologia nos trará a tão sonhada longevidade. Trata-se apenas do fetiche da mercadoria, que é performado no âmbito da longevidade”.
Ainda não existem resultados concretos sobre o que a tecnologia propõe, mas já existe uma série de empresas focadas no biohacking, ele cita nomes que podem se destacar no cenário, como a Unity Biotechnology, que tem investimento do bilionário Jeff Bezos, e outras startups como a BioViva, Agez Therapeutics, Longevity Fund entre outras.
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Por enquanto não existem evidências científicas sobre métodos envolvendo biohacking para postergar o envelhecimento e oferecer mais anos de vida aos humanos.
@curtonews A #OpenAI ficou famosa depois do ‘boom’ do #ChatGPT. A nova aposta do CEO da plataforma é em #biohacking 🧬 #newsversobycurto ♬ som original – Curto News