Em um comunicado divulgado na última segunda (5), a Comissão instou essas empresas a tomarem medidas concretas para combater a desinformação, especialmente aquela gerada pela inteligência artificial.
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A vice-presidente da Comissão, Vera Jourova, enfatizou a necessidade de rotular claramente o conteúdo e as imagens produzidas por algoritmos de IA, especialmente quando se trata de notícias falsas.
Ela afirmou que as empresas que utilizam tecnologias generativas de IA devem assumir a responsabilidade de combater a desinformação proveniente de fontes como a Rússia.
Jourova destacou a importância de empresas como Bingchat, da Microsoft, e Bard, do Google, implementarem métodos para impedir que criminosos utilizem seus serviços para gerar e disseminar desinformação.
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Os signatários do Código de Prática da União Europeia para combater a desinformação, como Google, Microsoft e Meta, foram convocados a informar sobre as medidas de segurança que implementaram até julho.
Legislação rígida para IA
Essa iniciativa da Comissão Europeia ocorre em meio a uma legislação mais rígida que está sendo adotada na UE para regular a inteligência artificial. Recentemente, os legisladores europeus aprovaram uma lei abrangente que impõe requisitos de segurança, governança de dados e proíbe usos intrusivos e discriminatórios dos sistemas de IA.
É importante ressaltar que o não cumprimento das diretrizes da UE pode resultar em consequências sérias para as empresas.
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