Enquanto criminosos usam a inteligência artificial para criar imagens de sexuais e usá-las para sextorsão, a mesma tecnologia pode ajudar a impedir a prática que só cresce pelo mundo.
PUBLICIDADE
Um professor de engenharia elétrica e ciência da computação na Universidade de Berkley, na Califórnia, desenvolveu a tecnologia de processamento de linguagem natural (NLP em inglês) para analisar comunicações online e identificar ameaças potenciais.
Hany Farid, que faz parte do Counter Extremism Project – ONG que combate extremismo e terrorismo online – aplica a NLP em casos suspeitos de sextorsão via internet e identifica padrões de comportamento e linguagem que sugerem chantagem e extorsão. A tecnologia detecta pedidos de informações pessoais, conteúdo sexual não solicitado, ameaças, manipulação ou assédio às vítimas.
Por meio do NLP, a IA também gera respostas automáticas para dissuadir predadores em potencial, informando sobre as consequências legais do sextorsão. E ainda pode auxiliar agências policiais nos EUA com informações e evidências úteis para identificar e localizar os criminosos, além de resgatar as vítimas.
PUBLICIDADE
De acordo com o site independente BNN, a IA extrai metadados das comunicações online, como endereços IP, localizações geográficas, horários e informações de dispositivos, ajudando a rastrear as origens e destinos das comunicações e ligá-las a identidades reais.
Empresa especializada em IA detecta imagens sexualmente explícitas reais ou ‘deepfake’ que podem ser usadas em sextorsão
Fotos inocentes tiradas na praia academia e postadas por adolescentes podem ser distorcidas em “deepfakes” e transformadas em imagens sexualmente explícitas, usadas para sextorsão.
A empresa norte-americana Canopy desenvolveu um software que identifica essas imagens nos computadores ou celulares de crianças e adolescentes e consegue bloqueá-las. Até mesmo fotos inocentes de bikini são impedidas de serem enviadas, enviando um alerta para os pais.
PUBLICIDADE
“Nossa tecnologia pode reconhecer imagens em foto ou vídeo em frações de segundo”, disse Litwin à Fox News Digital.
“A própria plataforma também filtra em tempo real qualquer imagem explícita enquanto a criança navega em site ou aplicativo, evitando acesso de menores à online”, afirma.
Fontes: BNN e Fox News Digital
Leia também: