A ferramenta vai funcionar da seguinte forma: o usuário vai abrir o aplicativo, que será tipo um Instagram ou Tiktok focado em textos, e vai rolar a timeline para ler noticias e artigos selecionados pela IA.
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A plataforma surge como alternativa contra a desinformação
De acordo com seus criadores, a plataforma surge para combater a era das notícias falsas e manipuladas. Em suma, a IA faria uma seleção minuciosa para identificar conteúdos fraudulentos. Além disso, os usuários poderão comentar nas postagem e discutir os temas com amigos através de um chat.
Systrom disse ao Financial Times que: “É um momento particularmente oportuno na indústria de tecnologia, com a aquisição do Twitter por Elon e o foco do Facebook no metaverso. E é um momento particularmente oportuno para focar no texto quando mais precisamos dele, devido à atenção das pessoas à desinformação e à forma como consumimos notícias hoje”.
Na plataforma, entrarão textos desde o The New York Times e até de blogs de menor audiência. O critério para a permanência na plataforma será apenas qualidade das informações, de acordo com os criadores.
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Em critérios técnicos, os desenvolvedores disseram ainda que a plataforma vai fornecer informações sobre tempo de leitura dos conteúdos e adesão de comentários e curtidas por parte dos usuários.
A novidade ainda não tem previsão de chegada ao público geral, mas no site do Artifact as pessoas podem se inscrever para testar a versão beta da aplicação.
Para refrescar a memória
A dupla por trás do Artifact criou em 2010 o Instagram. Dois anos depois vendeu o aplicativo por cerca de um bilhão de dólares ao Facebook. Systrom e Krieger ainda trabalharam no Instagram até 2018. No entanto, dizem as más línguas que rolou treta entre eles e Mark Zuckerberg, acarretando na saída dos desenvolvedores da empresa.
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