Medidas similares já foram tomadas pelas gigantes Microsoft, Meta – dona do Facebook –, Alphabet – matriz do Google –, Amazon e a rede social Twitter, enquanto a indústria se prepara para uma possível recessão.
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As demissões chegam depois de uma grande onda de contratações durante a pandemia do coronavírus, quando as empresas buscaram atender quem precisava usar a Internet para trabalhar, estudar, ou se divertir.
Mas “as condições do mercado continuaram se deteriorando com um futuro incerto”, afirmou o vice-presidente da Dell, Jeff Clarke, nesta segunda-feira.
“Os passos dados para antecipar os efeitos da desaceleração econômica – que permitiram vários trimestres fortes seguidos – não são mais suficientes”, acrescentou.
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Empresa com sede em Round Rock, no Texas (sul), a Dell tinha 133 mil funcionários no início do ano passado, quase um terço deles nos Estados Unidos.
A receita da Dell caiu 6% no terceiro trimestre do ano fiscal de 2023, de acordo com resultados divulgados no final de novembro. A venda de produtos como computadores, que é a maior parte do seu faturamento, caiu 10%.
Os diretores do grupo atribuíram esses resultados à menor demanda nos Estados Unidos e no restante do mundo, devido à inflação e às altas taxas de juros.
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O site especializado Layoffs.fyi estimou que, sem contar a Dell, cerca de 88 mil funcionários do setor de tecnologia estavam desempregados em janeiro, em todo o mundo.
(Com AFP)
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