A China proibiu funcionários públicos de usarem smartphones da Apple (chamados de iPhones) e outros dispositivos de marcas estrangeiras durante o trabalho. Entenda mais sobre a ordem.
A medida, revelada pelo The Wall Street Journal, ocorre em um momento de tensão crescente entre Washington e Pequim e causa preocupações devido a um evento da Apple, previsto para a próxima semana.
No evento da americana Apple, marcado para 12 de setembro, deve ocorrer o lançamento de uma nova linha de iPhones e smartwatches. Os produtos geram preocupação no regime chinês, que tenta reduzir a dependência de tecnologia estrangeira.
De acordo com fontes, funcionários do governo chinês receberam instruções de seus superiores através de grupos de bate-papo e reuniões internas nas últimas semanas. Mas, não está claro até que ponto os pedidos estão sendo disseminados.
Por mais de uma década, a China vem buscando reduzir sua dependência de tecnologia estrangeira, promovendo o uso de software local e impulsionando a produção de chips semicondutores nacionalmente. A campanha ficou mais forte em 2020, quando líderes chineses propuseram o conceito de “dupla circulação” para reduzir a dependência de mercados e tecnologia estrangeira.
A China é um dos maiores mercados da Apple, gerando quase um quinto de sua receita. No entanto, os analistas acreditam que não haverá impacto imediato nos lucros, dada a popularidade contínua do iPhone na China.
Essa última restrição da China segue ações semelhantes tomadas pelos EUA contra a fabricante chinesa de smartphones Huawei e a plataforma de vídeos curtos TikTok, de propriedade da ByteDance. A medida reflete a crescente rivalidade tecnológica entre as duas maiores economias do mundo.
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