A ideia de usar simuladores para capacitar estudantes e profissionais não é nova. Essa técnica, conhecida como “cyber range”, tem uma longa história, especialmente na aviação, usada para treinamento de pilotos – com simuladores de voo. Mas na cibersegurança, esse tipo de treinamento é inovador e usado apenas em países referência no setor, como Estados Unidos e Israel.
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A proposta da Extreme Hacking é unir simulação e gamificação para estimular estudantes, profissionais de TI, empresas e instituições governamentais a resolverem problemas de invasões em sistemas virtuais, com desafios autênticos, mais próximo da realidade. “Nosso foco inicial é desenvolver soluções inovadoras e de padrão global, que sejam acessíveis ao público brasileiro e aos países de língua portuguesa”, explica Luz.
Ao criar tanto ataques quanto defesas, a plataforma pretende elevar o conhecimento dos profissionais e preparar uma nova geração de talentos nesse setor. “No exterior temos visto plataformas que contemplam apenas uma ou outra proposta, mas não as duas conjugadas em uma única”, explica o fundador e CEO da Acadi-TI, Josué Luz.
A equipe da Acadi-TI é formada por especialistas em segurança cibernética com reconhecimento internacional e atuação em países como Portugal, Angola e Moçambique. Em 2020, a empresa qualificou aproximadamente mais de mil profissionais, e em 2021, teve um aumento de mais de 150% em matrículas. A expectativa é triplicar o número de profissionais capacitados em 2022.
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Até o final deste ano Extreme Hacking vai lançar programas de incentivos e bolsas para mulheres, com o objetivo de aumentar a inclusão feminina neste mercado.
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