Google lança Bard nos EUA e Reino Unido

O Bard é baseado no modelo de linguagem do próprio Google, chamado LaMDA, e será implementado gradualmente. O serviço de pesquisa na web do Google pode ser ameaçado pelos chatbots de IA, mas o Google acredita que a pesquisa convencional ainda é a melhor opção para algumas consultas.

Como será a interface do Bard. (Reprodução Google/Bard)

O líder de produto, Jack Krawczyk, disse ao The Guardian que mesmo após o lançamento do Bard, a ideia é que o Google não fique obsoleto, e que seja uma ferramenta complementar para pesquisa dos usuários. “Há muito conteúdo que foi escrito na internet, onde você ainda pode fazer uma pesquisa profunda e, portanto, o que eu esperaria, já que as pessoas estão usando o Bard, é que a pesquisa continuará a ser um complemento”.

We're expanding access to Bard in US + UK with more countries ahead, it's an early experiment that lets you collaborate with generative AI. Hope Bard sparks more creativity and curiosity, and will get better with feedback. Sign up: https://t.co/C1ibWrqTDr https://t.co/N8Dzx1m0fc
— Sundar Pichai (@sundarpichai) March 21, 2023

O Google vem lutando nos últimos meses para fazer frente ao ChatGPT, adotado pela Microsoft, na briga pelas ferramentas de busca em inteligência artificial. No entanto, nos bastidores das big techs, o grande dilema é a organização das fontes de receita do Google, que observa a OpenAI crescer e se vê ainda refém do seu principal produto, o buscador da plataforma, como pilar de sobrevivência. Por enquanto o Bard não tem anúncios nem fontes de receita óbvias.

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