O jornal explica que o TrueView do Google é o produto de anúncio em vídeo proprietário da empresa que é exibido não apenas no YouTube, mas também em sites e aplicativos de terceiros na Internet. Os usuários podem pular o anúncio após cinco segundos, mas um anunciante só é cobrado se um usuário assistir 30 segundos – ou a duração do anúncio se for inferior a 30 segundos – e se o vídeo estiver reproduzindo áudio e não for ativado por um usuário passivamente passando por ele na página.
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A organização de pesquisa de publicidade Adalytics informou esta semana que sua pesquisa identificou que muitos anunciantes que pagam por anúncios TrueView executados fora do YouTube em outros sites e aplicativos podem não estar recebendo o que pagaram.
A empresa analisou as campanhas publicitárias de mais de 1.000 marcas na Internet e descobriu que muitos dos anúncios TrueView não atendiam às diretrizes do próprio Google, incluindo alguns anúncios exibidos em pequenos players de vídeo no canto ou na lateral da tela, alguns que foram totalmente silenciados, não tinham conteúdo de vídeo real entre os anúncios ou foram executados com pouca interação ou ativação do usuário.
Segundo o The Guardian, os sites que exibem anúncios TrueView silenciados incluem o NYTimes, Reuters, Wired, Mashable e Gizmodo.
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O grupo disse que a publicidade mal identificada estava em exibição desde 2020.
O que diz o Google
O diretor de soluções globais de vídeo do Google, Marvin Renaud, rejeitou as conclusões do relatório em um post de blog na terça-feira, dizendo que ele fez “afirmações extremamente imprecisas”, afirmando que os anunciantes estão pagando apenas pelos anúncios quando são visualizados.
“Usamos sinais de qualidade de anúncios em tempo real para determinar se as pessoas estão presentes e prestando atenção, o que nos ajuda a decidir se devemos veicular um anúncio em vídeo em um site ou aplicativo do Google Video Partner”, disse ele.
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