Créditos da imagem: AFP

O Twitter de Musk: emoji com fezes, bloqueio de hashtag e negativa para retirada de perfis de ódio

Elon Musk, o bilionário excêntrico dono do Twitter, mostrou que não está nem aí para os pedidos de maior controle da plataforma para perfis com discurso de ódio e incentivo à massacres, enviando, automaticamente, emoji de 💩 a jornalistas que enviam e-mails para a rede social. Em meio a uma onda de ataques em escolas brasileiras, o Twitter se nega a tirar do ar perfis com apologia à violência e derrubou, nesta terça (11), a hashtag "Twitter apoia massacres".

Alguns veículos de comunicação como a BBC já haviam recebido o tal emoji 💩como reposta do Twitter sobre questionamentos de incentivo a homicídio de crianças em escolas. A reportagem do Curto News também entrou em contato e recebeu o mesmo emoji, que segundo o próprio Musk, é um padrão agora na empresa.

PUBLICIDADE

Perfis com grande engajamento no Twitter, como do influenciador Felipe Neto e do Sleeping Giants denunciaram a plataforma por ter derrubado uma campanha ” Twitter apoia massacres”, que questionando a plataforma sobre certa conivência com extremistas.

O assunto chegou subir no ranking dos assuntos mais comentados, ficando em segundo lugar no fim da manhã de hoje, com cerca de 4500 publicações de acordo com o blog #Hashtag, que monitorou os posts ao longo do dia:

Indignados, influenciadores começaram a levantar nova frase, agora em inglês: “Twitter supports massacres”:

PUBLICIDADE

Felipe Neto retuitou um post de uma seguidora, em que são feitas sugestões de perfis nazistas e de apologia a massacres escolares, mostrando como essas publicações de ódio acabam sendo recomendadas pela redes sociais à adolescentes e crianças sem qualquer filtro de conteúdo.

De acordo com reportagens do g1 o Twitter se negou a retirar do ar perfis que fazem apologia a massacres em reunião com o Ministério da Justiça e Segurança Pública na segunda (10). Uma advogada da plataforma chegou a dizer que um perfil com foto de assassinos de crianças ( de massacres em escolas) não violava os termos de uso da rede e nem mesmo “se tratava de apologia ao crime”.

Leia também:

Receba notícias e newsletters do Curto News pelo Telegram e WhatsApp.

PUBLICIDADE

Rolar para cima