OpenAI, criador do ChatGPT, escolhe Londres para filial fora dos EUA

A empresa americana OpenAI, criadora da ferramenta de inteligência artificial ChatGPT, escolheu Londres para abrir seu primeiro escritório fora dos Estados Unidos, uma decisão que o governo britânico recebeu, nesta quinta-feira (29), como um "voto de confiança".

Este é “um passo importante no crescimento da OpenAI, que demonstra nossa intenção de ampliar o alcance das nossas operações, diversificar nossas perspectivas e acelerar nossa missão de garantir que a inteligência artificial (IA) beneficie toda a humanidade”, anunciou a empresa.

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O Executivo britânico, que defende uma regulamentação da inteligência artifical “favorável à inovação”, considera a escolha “um voto de confiança” para o Reino Unido “como a locomotiva da IA”, segundo um comunicado da ministra da Tecnologia, Chloe Smith.

O setor “já emprega mais de 50.000 pessoas em todo o país e continuaremos fomentando uma abordagem que abra oportunidades e consolide nosso lugar como um destino mundial da inteligência artificial”, acrescentou.

“O ecossistema dinâmico de tecnologia de Londres e o pool excepcional de talentos o tornam o local ideal para o primeiro escritório internacional da OpenAI”, disse a empresa.

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No final de maio, o CEO da OpenAI, o americano Sam Altman, ameaçou parar de operar na União Europeia, se sua regulamentação se tornasse muito restritiva, até moderar suas declarações pedindo à UE que encontrasse um “equilíbrio justo” entre proteção e inovação.

O Reino Unido, que espera abrigar, no futuro, a sede de um possível regulador mundial de IA, organizará a primeira cúpula mundial sobre o tema, no final do ano, buscando uma abordagem global para limitar os riscos associados a essa tecnologia.

União Europeia e Estados Unidos não esperaram para começar a debater o assunto e, em maio, anunciaram um projeto de “código de conduta” conjunto sobre IA.

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O Parlamento Europeu aprovou este mês um projeto de regulamento europeu sobre IA, com o objetivo de abrir uma negociação com os países-membros para finalizar a legislação que não entrará em vigor antes de 2026.

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