O evento é gigantesco: o South Summit Brazil ocupa uma área de 22 mil metros quadrados e apresenta 900 palestrantes na programação, tem participação de 100 fundos de investimentos e deve reunir 20 mil pessoas até sexta-feira (31).
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O tema da edição é Shape the future (Moldar o futuro). A ideia é levantar o debate para além da inovação e desenvolver soluções e negócios que sejam inclusivos, sustentáveis e diversos. São oito palcos com programações simultâneas.
Com oito trilhas de conteúdo que vão abordar temas relacionados ao contexto latino-americano e aos negócios relevantes para a região, cada palco do South Summit Brazil será destinado a um dos temas do evento.
São eles:
- Fintechs;
- Agritechs;
- Saúde;
- Varejo;
- Sociedade;
- Inovação e Ecossistema;
- Sustentabilidade e ESG;
- e Indústria 5.0.
Magalu X Shein
Luiza Trajano também foi um dos primeiros grandes nomes a palestrar South Summit Brazil. A arena principal, com 1,4 mil lugares, estava lotada. Além de abordar temas políticos e sociais, a empresária falou sobre a carreira e a história de uma das maiores redes varejistas do país, a Magazine Luiza.
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“Primeiro eu quero tirar a premissa de que investir no Brasil é muito difícil. Investir na França é difícil. Lá não tem lugar para nada. Aqui, só 20% das pessoas tem microondas, só 15% tem máquina de lavar. É um país que tem 210 milhões de habitantes, que não sofre com guerra, as pessoas gostam de ter as coisas. É um país que tem um potencial maravilhoso”, analisou.
Luiza também cobrou uma solução para a disputa entre o varejo nacional e as grandes operadores de e-commerce chinesas, como Shein, Shopee e Aliexpress. O tema está em debate no Congresso Nacional.
Para a empresária, cobrar mais impostos não seria a melhor opção. “Não estou mandando taxar eles, mas estou pedindo para termos as mesmas condições que eles. Eu sempre digo, não pagar imposto é um negócio da China”, falou.
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Sustentabilidade
Ainda nessa quarta-feira, o co-fundador e CEO da Aeagro, Pedro Martins Dusso, e o co-fundador da FarFarm, Beto Bina, falaram sobre agricultura, tecnologia e sustentabilidade.
Reunidos para debater como o mundo corporativo pode trabalhar de forma a garantir sustentabilidade ambiental, social e de governança (ESG), os participantes do painel defenderam a inovação como forma de atingir esses objetivos.
“Sejam críticos e se perguntem: até que ponto isso está gerando impacto positivo ou é só ‘menos pior’? Será que não estão só empurrando o problema pra frente?”, disse Bina.
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