A reformulação passa valer a partir de 15 de abril e, de acordo com a nova política, postagens de contas que não pagam pelo Twitter Blue não serão incluídas na seção “Para Você”, onde são colocados os tuítes recomendados.
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Na semana passada, Musk anunciou que os usuários que tinham a verificação gratuita — funcionários do governo, celebridades e outros usuários de alto perfil — perderiam essa verificação gratuita a partir de abril, a menos que concordassem em pagar uma taxa de assinatura — 84 dólares anualmente ou 8 dólares por mês.
“A partir de 15 de abril, apenas contas verificadas serão elegíveis para as recomendações para você”, anunciou ele em um tweet na noite de segunda-feira (27). “Esta é a única maneira realista de lidar com enxames avançados de bots de IA [inteligência artificial] assumindo o controle. Caso contrário, é uma batalha perdida sem esperança. Votar em enquetes exigirá verificação pelo mesmo motivo.”
O que é o Twitter Blue?
Na teoria, o serviço pago do Twitter dá alguns privilégios aos assinantes, que recebem um selo azul nas suas contas. No Brasil, o Twitter Blue custa no mínimo R$ 36,67 por mês. Usuários verificados têm seus tuítes mais promovidos do que os de outras contas. Os assinantes também têm acesso a recursos exclusivos, como ao botão de edição.
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O Twitter Blue teve um lançamento caótico em novembro. Na ocasião, muitas pessoas usaram o serviço pago para se passar por outras pessoas, já que bastava pagar pelo selo azul para ser considerado “verificado” pela plataforma.
Isso forçou o Twitter a interromper o serviço depois de menos de uma semana do lançamento. O serviço foi relançado no mês seguinte. Desde então, o Twitter Blue tem sido usado por grupos polêmicos, incluindo autoridades do Talibã.