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Você ama games? Conheça cursos e carreiras focadas em jogos digitais

Se você é um aficionado em games, saiba que a área apresenta um mercado promissor tanto no Brasil como no exterior. É possível estudar e se profissionalizar para atuar nesse setor, que oferece uma variedade de funções e oportunidades de crescimento. Separamos 7 carreiras ligadas a esse universo e conversamos com uma especialista da área para te ajudar a encontrar um caminho para profissionalização em jogos eletrônicos.

Publicado por
Marcela Guimarães

A área de games tem se mostrado um mercado promissor tanto no Brasil quanto no exterior. Segundo Giovanna Saggiomo, coordenadora do curso Tecnologia em Jogos Digitais do Centro Universitário Senac – Santo Amaro, em São Paulo, o setor está em constante crescimento, e isso já acontecei antes do pico observado durante a pandemia de covid-19.

A expectativa é de que o número de jogos nacionais lançados aumente em 50% este ano, de acordo com a ABRAGAMES. Diante desse cenário, surge a pergunta: é possível estudar e se profissionalizar para atuar na área de games? A resposta é sim!

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Se você é um aficionado em games, saiba que a área apresenta um mercado promissor tanto no Brasil como no exterior. É possível estudar e se profissionalizar para atuar nesse setor, que oferece uma variedade de funções e oportunidades de crescimento. 🎮

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Carreiras na indústria de games: um leque de possibilidades

O desenvolvimento de um jogo envolve uma variedade de áreas do conhecimento, como programação, desenho, modelagem, animação, interface e som. Dessa forma, há diversas carreiras que podem ser desenvolvidas nesse setor.

“O jovem pode se tornar um programador para jogos, mas que também é capaz de programar outros produtos, como apps ou outras soluções tecnológicas, é claro. Um artista, também, assim como o programador, pode ser capaz de desenvolver artes para games, e o mesmo se aplica para todas as demais áreas envolvidas. “, explica Giovanna Saggiomo.

7 carreiras para quem sonha em trabalhar com os jogos digitais:

  • 1 – Game Developer (Desenvolvimento de Games): é o responsável pela programação e quem dá vida ao jogo a partir do roteiro do Designer. Estuda e aplica as linguagens e ferramentas necessárias para construir o game e, pra isso, precisa ter conhecimentos de matemática, português, interpretação de texto/roteiro, facilidade de se atualizar em relação às novas tecnologias. Pode trabalhar em empresas que constroem e desenvolvem jogos sob encomenda ou para lançamento no mercado.
  • 2 – Game Designer: cria a narrativa e escreve o roteiro para o Game Developer programar o jogo. Pode definir a história, contexto, regras,  etapas,  desafios, obstáculos, enfim, o que determina como o jogador vai passar de fases para vencer o jogo. Para atuar nesta carreira é preciso ter noção de programação, gostar de ler, escrever, ouvir música, e desenvolver a criatividade.
  • 3 – Game Tester (QA): vai testar exaustivamente um jogo, usando protocolos e técnicas de teste de nível, caixa preta, jogo isolado, jogo completo etc. Este profissional atua como “controle de qualidade”, dando aval técnico que possibilitará a entrada daquele game no mercado. Preciso ter entre as habilidades, noção de programação e design para expor as falhas identificadas durante o teste.
  • 4 – Animador: responsável por trazer o jogo à vida, este profissional deve elaborar as animações virtuais, trabalhando com as criações dos designers e garantindo a elas um melhor “acabamento”, de iluminação e superfícies.
  • 5 – Level designer: pensa no desenvolvimento seguindo a história do jogo, portanto cria níveis e mapas do projeto, levando em consideração os aspectos técnicos e sensoriais envolvidos.
  • 6 – Marketing: vai definir as estratégias de lançamento do jogo e precisa conhecer o mercado, o game que será comercializado, além de ter interesse por negócios e monetização de games.
  • 7 – Produção Executiva: esse profissional será responsável pela captação de recursos para o sucesso comercial do jogo. Precisa ter noções de administração, de estratégias de marketing e vendas e de produto, e pode atual em empresas que constroem e desenvolvem jogos sob encomenda ou ter o até o próprio negócio.
Desenvolvedor, designer e testador são algumas das carreiras que um aficionado por games pode seguir. Foto: Pexels

Graduação e pós-graduação em games

Mesmo que você tenha feito uma faculdade de marketing, design, cinema entre outras é sempre possível migrar para a área gamer por meio de pós-graduação ou cursos técnicos que trazem especialização para atuar com os jogos digitais. No entanto, a especialista na área, Giovanna Saggiomo, destaca que uma graduação com foco direto na área dos jogos digitais pode encurtar caminhos.

“Ao cursar um bacharelado ou tecnólogo em Jogos Digitais, o profissional adquire conhecimentos específicos voltados para jogos, o que é fundamental para um portfólio relevante”, lembra. Segundo a especialista, durante o curso, todas as atividades desenvolvidas podem ser aproveitadas nesse sentido, o que traz uma base mais sólida para a atuação no mercado de games.

Algumas faculdades oferecem cursos para desenvolvedores, designer e outras funções necessárias para criação dos jogos com diferentes focos, como Produção de Jogos Eletrônicos, Game Design ou Desenvolvimento de Games.

Mas não pense que é só gostar de jogar: para iniciar uma graduação, curso técnico ou pós-graduação focada em games é necessário possuir habilidades e interesses específicos. “É importante que o estudante tenha paixão por jogos e demonstre habilidades em alguma das áreas mencionadas, como arte, programação ou som”, destaca Giovanna.

Além disso, é fundamental estar sempre atualizado sobre as mudanças e tendências do mercado de games, afinal, você vai querer produzir jogos que se destacam e que sejam bem recebidos pelo público.

Mercado de games no Brasil: empregabilidade e remuneração

O mercado de games no Brasil está em constante crescimento, e várias desenvolvedoras brasileiras têm se destacado com seus jogos tanto no mercado interno quanto no exterior, afirma a especialista do Senac.

“Nomes como Knights of Pen and Paper, Dandara, Momodora, Kaze and the Wild Masks, Sniper 3D e Colorfy têm ganhado reconhecimento”, lembra Giovanna. “No entanto, para que mais jogos sejam desenvolvidos, é necessária uma maior quantidade de profissionais qualificados”, explica.

A dica aos interessados na área é aproveitar a oportunidade de participar de eventos voltados para games, como o BIG (Brazil’s Independent Games Festival) ou a BGS (Brasil Game Show), onde é possível conhecer diversos estúdios em expansão e experimentar as últimas novidades do setor.

A remuneração do profissional na indústria dos games varia muito, mas pode ir 1,2 a 16 salários mínimos, dependendo da função e empresa, podendo ganhar até mais.

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Marcela Guimarães

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