O Guia Michelin Rio e SP vai voltar, e deve sair este ano. Mas você sabe a história por trás dele? E, diferente do que você deve estar pensando, o Guia Michelin de gastronomia e a empresa de vendas de pneus Michelin tem tudo a ver.
Por conta do fechamento da maior parte dos restaurantes devido às restrições sanitárias da pandemia de covid-19, o guia de Estrelas Michelin não conseguiu avaliar os melhores restaurantes do Brasil. A sexta e última edição atualizada foi publicada em setembro de 2020.
Naquele ano, cinco restaurantes do Rio receberam estrelas: Oro, do chef Felipe Bronze, e Oteque, de Alberto Landgraf, ganharam duas estrelas; Cipriani, no Copacabana Palace, comandado por Nello Cassese; o Lasai, com a cozinha de vanguarda de Rafa Costa e Silva, e o Mee, asiático do Copacabana Palace, mantiveram uma.
Já em São Paulo, D.O.M, de Alex Atala, e Ryo Gastronomia, de Edson Yamashita, mantiveram as duas estrelas. Enquanto ficaram com uma estrela Evvai, Huto, Jun Sakamoto, Kan Suke, Kinoshita, Mani e Picchi. Por enquanto, nenhum restaurante do país alcançou a cotação máxima, três estrelas Michelin.
Uma das avaliações mais importantes do mercado da gastronomia, a Estrela Michelin atesta a qualidade dos restaurantes. Mas, afinal, o que ela tem a ver com a marca de pneus Michelin? Muito.
Tudo começou em Clermont-Ferrand, na França, em 1889, quando os irmãos Andre e Edouard Michelin fundaram sua empresa de pneus em uma época em que havia menos de 3 mil carros no país.
Para ajudar os motoristas a realizar suas viagens – aumentando, assim, as vendas de carros e, por sua vez, as compras de pneus –, os irmãos Michelin produziram um pequeno guia com informações úteis para os viajantes. A lista apresentava mapas, como trocar um pneu, onde encher o tanque de gasolina e, obviamente, lugares para se alimentar.
E com o lançamento dos guias e mapas Michelin no início do século 20, os irmãos transformaram a marca em sinônimo de viagens e alta culinária. Uma das ações mais inteligentes da empresa foi priorizar a “culinária pela qual vale a pena viajar”.
Reconhecendo a crescente influência da seção de restaurantes do guia, os irmãos Michelin também recrutaram uma equipe de clientes ocultos – ou inspetores de restaurantes, como os conhecemos hoje – para visitar e rever restaurantes anonimamente.
Em 1926, o guia começou a conceder as estrelas aos restaurantes em destaque, inicialmente marcando-os apenas com uma única estrela. Cinco anos depois, uma hierarquia de zero, uma, duas e três estrelas foi introduzida e, em 1936, os critérios para os rankings estrelados foram publicados.
@curtonews O Guia Michelin Rio e SP vai voltar, e deve sair este ano. Mas você sabe a história por trás dele? E, diferente do que você deve estar pensando, o Guia Michelin de gastronomia e a empresa de vendas de pneus Michelin tem tudo a ver.
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