A vitória do Manchester City na Champions League sobre a Inter de Milão engrossou a discussão sobre o poder do dinheiro nos gramados. Afinal, o time bilionário do City deve ser reverenciado como um legítimo campeão?
Nos últimos tempos tenho conversado com muita gente, aqui na Europa, mas no Brasil também, que se afastou do futebol por considerar que ele virou um negócio, um comércio, e perdeu seu encanto.
O futebol mudou, mas não perdeu a sua mágica. O Manchester City venceu, claro, por causa de seu elenco fantástico, mas principalmente porque teve competência para isso. Já o Paris Saint German, com um elenco tão estrelado, ou até mais, tem fracassado ano após ano na obtenção do principal troféu de clubes do mundo.
O futebol ainda apresenta o fator surpresa, o imponderável, apesar de todo o peso do dinheiro. Nem sempre os clubes mais ricos vencem os torneios. As surpresas sobrevivem e isso que faz do esporte tão encantador.
E não é de hoje que o dinheiro faz parte do mundo futebolístico. No Brasil, por exemplo, não faltam exemplos de gestões de clubes incompetentes e fraudulentas que têm como objetivo principal o lucro, de diretores e parceiros. Esse sim é um grande dano causado pelo dinheiro no futebol.
Muito melhor para o esporte um clube rico com uma gestão profissional do que um time perdedor cujos gestores se dão bem às custas dos cofres e da imagem do clube.
@curtonews A vitória do Manchester City na Champions League sobre a Inter de Milão engrossou a discussão sobre o poder do dinheiro nos gramados. Confira a análise de João Caminoto. 🎥
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