Não há nada demais o senhor manifestar simpatia pelo presidente Alberto Fernández.
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Mas daí usar dinheiro público do Brasil para isso é um enorme equívoco.
Parece que não aprendemos com os erros do passado.
O BNDES durante os tempos do PT no poder financiou projetos de países “amigos” e acabou ficando com uma dívida espetada superior a 1 bilhão de dólares, e crescendo.
Sem falar que, no Brasil, qualquer dinheiro é importante.
Vamos imaginar uma situação diferente. Que o governo atual da Argentina fosse mais de direita e Alberto Fernandez estivesse na oposição.
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O senhor iria dar apoio financeiro ao país a 4 meses da eleição? Creio que não.
Então, senhor presidente, o apoio não parece ser para os argentinos, mas sim para quem está no poder na Argentina.
Se o Brasil quer recuperar seu papel de líder no continente, não será através de empréstimos a fundo perdido para governantes amigos. Por que não incentivar esses países a adotarem políticas econômicas responsáveis e apoiá-los na busca de recursos nos diversos organismos multilaterais? E aí sim, eventualmente oferecer financiamentos diretos, cujos pagamentos não se tornem miragens. É mais difícil, leva mais tempo, não é pop, mas é o correto a fazer.
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