Segundo reportagem do The Guardian*, os falantes de línguas minoritárias passaram por uma longa história de perseguição, o que resultou na extinção de metade de todos os idiomas indígenas na Austrália, Estados Unidos, África do Sul e Argentina na década de 1920. Agora, a crise climática está sendo considerada o “último prego no caixão” para muitas línguas indígenas e, com elas, o conhecimento que representam.
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Vanuatu, é um bom exemplo. A nação insular do Pacífico Sul tem pouco mais de 12 mil km² e possui 110 idiomas, um para cada 111 quilômetros quadrados – a maior densidade de idiomas do planeta! 😱 É também um dos países com maior risco de aumento do nível do mar.
Segundo o jornal britânico, desastres – a maioria relacionados ao clima – foram responsáveis por 23,7 milhões de deslocamentos internos em 2021. Nos últimos 10 anos, a Ásia e o Pacífico foram as regiões mais afetadas pelo deslocamento em todo o mundo, especialmente os países insulares do Pacífico, devido ao tamanho da população. Porém, é justamente lá que muitas línguas indígenas prosperaram.
Um mapa das 577 línguas criticamente ameaçadas do mundo (🇬🇧) revela aglomerados em torno da África equatorial, no Pacífico e na região do oceano Índico. Em resposta à crise, a ONU lançou a Década Internacional das Línguas Indígenas para chamar a atenção mundial sobre a situação crítica de muitas línguas em perigo de desaparecimento e a necessidade de usá-las e preservá-las para as gerações futuras.
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Leia o artigo completo no The Guardian*, vale a pena!
@curtonews A cada 40 dias, um idioma morre. Se já é ruim, vai piorar, porque essa perda está sendo acentuada pela crise climática, segundo os linguistas. 🗣️
♬ som original – Curto News
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