Lucky girl: os dois lados da trend do TikTok e sua relação com a lei da atração

"Eu sou uma garota de sorte e todas as coisas boas vêm até mim. Tudo funciona para mim. Minha vida está subindo uma escada e está cada vez melhor". As palavras são do hit Lucky Girl, que bombou no TikTok e impulsionou uma legião de garotas a manifestarem seus desejos e conquistas. Mas se a trend se parece com a lei da atração, por outro lado, usuários levantam a bola sobre a vida privilegiada e a influência disso. Bora entender esse rolê!

Publicado por
Bárbara Pereira
@curtonews

Você conhece a trend da ‘Lucky Girl’ do TikTok? Garotas manifestam seus desejos e conquistas, algo bem similar à lei da atração. Mas por outro lado, como fica a discussão sobre privilégios?

♬ som original – Curto News

A trend tem feito sucesso principalmente no TikTok. A música Lucky Girl, da cantora Carlina, já foi usada em mais de 216 mil vídeos na rede social. A letra traz o ponto de vista de uma menina que se sente sortuda e que, por isso, atrai tudo o que deseja. O poder das afirmações positivas já é amplamente discutido, principalmente por meio da chamada lei da atração. Os adeptos deste movimento acreditam que o pensamento das pessoas, tanto conscientes quanto inconscientes, ditam a realidade de suas vidas – dessa forma, se você realmente quer algo e acredita que é possível, você irá conseguir.

Ainda que não exista comprovação científica para a lei da atração, muitas pessoas juram de pé junto que ela, de fato, funciona. Nesse contexto, estão as “lucky girls” do TikTok. No entanto, com a popularização desse movimento, começou a sobressair um outro ponto de vista: o dos privilégios. Muitos comentários que tecem críticas mencionam a dificuldade de inserir essa “sorte” em um contexto socioeconômico.

“Eu tenho sorte e penso positivo, por isso tenho essa vida, disse a moça que nunca precisou lavar um copo, pra doméstica que pegou o busão às 5h da manhã ir passar o café da princesa que acabou de acordar… Fala sério!”, comenta uma usuário do Instagram.

Outro recorte que gera críticas é o da positividade tóxica, ou seja, a ideia de que pensamentos positivos devem estar acima de quaisquer outras emoções consideradas negativas. Essa prática em excesso pode gerar comportamentos que reprimem essas emoções e, consequentemente, afetar a saúde mental.

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Bárbara Pereira

Jornalista com experiência em produção multimídia, acredito que as redes sociais são essenciais para alcançar novos públicos e disseminar informações em linguagem acessível e descontraída. Divido minha paixão por comunicação com livros, viagens e gastronomia.

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