O metaverso tem provocado reflexões nos usuários da internet quanto a usabilidade, acessibilidade e projeções da tecnologia. Mas além de romper as barreiras do digital, agora o metaverso também está sendo alvo de discussões sociais densas. Isso é o que mostra um relatório divulgado pela empresa de consultoria internacional MCkinsey. De acordo com um artigo divulgado na última segunda-feira (21), mulheres ficam mais tempo no metaverso e estão mais dispostas a engajar projetos no ambiente, mas são minoria em cargos de liderança em empresas que têm capital envolvido com a web3.0.
@curtonews Mulheres implementam mais iniciativas no metaverso, mas são minoria em cargos de liderança da web3.0. #NewsversobyCurto ♬ som original – Curto News
A pesquisa da MCkinsey entrevistou cerca de 2000 pessoas e, analisando os consumidores do metaverso, 41% das mulheres fizeram uso de alguma plataforma do metaverso, mesmo que primária, ou participaram de um mundo virtual por mais de um ano, em comparação com apenas 34% dos homens. Além disso, 35% das mulheres pesquisadas passaram mais de três horas por semana em alguma plataforma metaversonica, frente a apenas 29% dos homens.
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Expondo os dados qualitativos da pesquisa, o público feminino se propôs mais a participar de eventos ao vivo nos ambientes, fazerem compras e aprender. Enquanto os homens têm preferência em jogos e aquisição de NFTs.
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As mulheres estão liderando e implementando mais iniciativas metaversas. Em uma pesquisa feita com 424 líderes de empresas, 60% das mulheres, frente a 50% dos homens, disseram já terem engajado iniciativas relacionadas ao metaverso em suas organizações. As áreas mais exploradas no âmbito são o marketing, aprendizado e desenvolvimento de funcionários e design de produtos.
Se por um lado as mulheres estão mais propensas a investirem no metaverso, do outro elas são minoria em posições executivas em companhias que protagonizam a Web3.0. Elas não passam de 10% em cargos de liderança nos casos expostos. O número do relatório é muito semelhante ao que já acontece no cenário padrão do mercado da tecnologia. Segundo a plataforma Revelo, responsável por datar e promover vagas em tecnologia, apenas 12,7% dos profissionais de tecnologia são mulheres.
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