O misoprostol está mais amplamente disponível no exterior, mesmo em países que restringem o aborto, e pacientes geralmente tomam misoprostol para interromper a gravidez.
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No Brasil, por exemplo, o medicamento surgiu como uma solução alternativa comum na década de 80 para os casos onde o aborto é legalizado, como estupro, microcefalia ou quando a vida da mãe está em risco.
🚨 Na década de 1990, o medicamento era encontrado em farmácias e usado na clandestinidade para aborto. Com o passar dos anos houve uma caçada ao remédio dificultando o acesso de mulheres que buscavam solução para uma gravidez indesejada. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classificou o remédio como “controle especial”. A compra e venda foram criminalizadas, com pena que vai de 10 a 15 anos.
Nos Estados Unidos, o misoprostol é usado em conjunto com o mifepristona para interromper a gravidez e deve permanecer amplamente disponível, mesmo com as intenções da Suprema Corte de proibir o mifepristona.
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O que é o misoprostol?
Também usado para tratar úlceras estomacais, o misoprostol – comercializado como Cytotec – é amplamente encontrado nos cuidados de saúde reprodutiva, inclusive para a prevenção de hemorragias pós-parto e faz parte da lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Enquanto o mifepristona interrompe a progressão de uma gravidez bloqueando o hormônio progesterona, o misoprostol induz cólicas e sangramento para limpar o útero. No entanto, apesar de recomendado a combinação dos dois medicamentos, a utilização do Cytotec sozinho é considerada segura em situações de aborto legal.
Inclusive, vale destacar que, no Brasil, o mifepristona não é aprovado para uso de mulheres que desejam interromper uma gravidez. Enquanto isso, o misoprostol é usado apenas em ambientes hospitalares.
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@curtonews Conhecido comercialmente como #Cytotec, o #misoprostol ♬ som original – Curto News