Lojas de animais de estimação do estado de Nova York serão proibidas de vender cães, gatos e coelhos, de acordo com uma lei assinada em 29 de dezembro e que pretende barrar a comercialização de animais criados em instalações que, segundo grupos de defesa, os submetem a maus-tratos.
De acordo com reportagem do jornal New York Times, a legislação foi assinada pela governadora Kathy Hochul, somando o estado de Nova York à Califórnia e Illinois, que implementaram esse tipo de proibição contra o que defensores dos animais chama de “fábricas de filhotes”.
“Acabar com a fábrica de filhotes no estado de Nova York significa o triunfo da compaixão sobre os males inerentes a uma indústria cruel que busca lucros submetendo animais a tratamento bárbaro”, disse Linda Rosenthal, deputada democrata que apoiou a legislação na Câmara.
Já a indústria por trás dos pet shops argumenta que a proibição levará a uma série de consequências indesejadas, como o surgimento de um mercado clandestino de animais.
Para amenizar impactos econômicos, a restrição foi empurrada para 2024. Parte da intenção da lei é incentivar as pessoas a adotar animais de abrigos e organizações de resgate, que dizem estar cheios de cachorros, muitos dos quais abandonados por pessoas que compraram pets na pandemia.
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