Para quase todo mundo, as manhãs têm cheirinho de café. Cerca de 90% dos adultos consomem diariamente alguma forma de cafeína, a droga psicoativa (sim!) mais usada no mundo. O Curto explica como o café move o planeta e por que a humanidade está viciada nele há vários séculos.
O vício em cafeína é o uso excessivo e prejudicial de produtos com o componente durante um período de tempo. Isso pode trazer efeitos negativos sobre sua saúde, interações sociais ou outras áreas de sua vida.
O café se torna uma problemática quando atrapalha sua vida, mas você não consegue parar de consumi-lo. Ou você o consome em quantidades potencialmente perigosas para sua saúde, apesar de saber que pode estar se prejudicando mental ou fisicamente.
Cerca de 90% dos adultos consomem diariamente alguma forma de cafeína. Ela é a droga psicoativa mais usada no mundo.
A boa notícia é que se você é viciado em café para se animar durante o dia, pode culpar seus genes em vez de sua força de vontade.
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo identificaram um gene que parece reduzir o consumo de café, o que significa que nossos hábitos de consumo podem estar escritos em nosso DNA.
Pessoas com uma variação de DNA em um gene chamado PDSS2 tendem a beber menos xícaras de café, segundo o estudo. Especialistas dizem que as descobertas sugerem que o gene reduz a capacidade das células de quebrar a cafeína, fazendo com que ela permaneça no corpo por mais tempo.
Isso significa que uma pessoa com PDSS2 não precisaria consumir tanto café para obter a mesma quantidade de cafeína.
As descobertas se somam a estudos anteriores que identificaram genes ligados aos hábitos do café, além de lançar uma nova luz sobre os mecanismos biológicos do metabolismo da cafeína.
Os pesquisadores analisaram as informações genéticas de 370 pessoas que vivem em uma pequena aldeia no sul da Itália e 843 pessoas de seis aldeias no nordeste da Itália. Cada um dos participantes foi convidado a preencher uma pesquisa que incluía uma pergunta sobre quantas xícaras de café bebiam por dia.
A equipe descobriu que as pessoas com a variação de DNA no PDSS2 tendiam a consumir menos xícaras de café do que as pessoas sem a variação. O efeito foi equivalente a cerca de uma xícara de café a menos por dia, em média.
@curtonews Para quase todo mundo, as manhãs têm cheirinho de café. ☕️ Cerca de 90% dos adultos consomem diariamente alguma forma de cafeína. O Curto explica como o café move o planeta e por que a humanidade está viciada nele há séculos.
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