A 23ª edição do Big Brother Brasil contou com a participação de dois integrantes que vivem um relacionamento aberto. Como tudo que acontece no BBB, não demorou muito para o assunto ganhar destaque dentro e fora do programa. Mas o termo não se limita ao reality e já está cada vez mais presente nas relações. Entenda. ⤵️
Uma conversa da cantora Aline Wirley com o médico Fred Nicácio levantou o debate nas redes sociais sobre um assunto cada vez mais presente nas rodas de amigos: relacionamento aberto e não monogamia. No bate-papo, Aline contou sobre o seu casamento com o ator Igor Rickli.
“Às vezes as pessoas julgam muito, não entendem exatamente. E é super compreensível elas não entenderem, porque a gente foi formatado para ser de um jeito. Mas é que dá tão certo, dá tão certo, eu sei como dá certo, como a gente é feliz, como a gente se ama, como é de verdade”, disse Aline.
Relações que fogem da monogamia tradicional têm se tornado mais populares nos últimos anos, principalmente em razão da difusão de informações sobre o tema. Nas redes sociais, diversos casais falam sobre relacionamento aberto e as relações que possuem com outras pessoas além de seus parceiros, seja apenas sexual ou até mesmo com envolvimento romântico.
Fora do BBB e da internet, também já é cada vez mais comum encontrar pessoas não monogâmicas. É o caso de Renata Borges, de 26 anos, que mantém uma relação aberta com sua namorada. Para ela, a não monogamia veio ao encontro de outras discussões sobre como a sociedade funciona, sobre como ela reproduzia padrões sem questionar e como sentia vontades a partir do contexto social. “Daí eu fui me descobrindo e acho que é uma descoberta constante e muito pautado na troca coletiva e na discussão com as amigas e amigos”, conta.
Renata explica que o fato do seu círculo de amizade ser, em sua maioria, de pessoas não monogâmicas diminui as dificuldade de entendimento. No entanto, não dá para fugir dos julgamentos. “Em alguns espaços eu não falo [sobre o seu relacionamento aberto] porque é cansativo e não estou disposta a convencer ninguém”, diz. “Para mim, a não monogamia é o que faz sentido, mas não tenho necessidade que faça sentido pro outro”.
Ela ainda explica que contar para a família foi um receio, mas depois de um tempo, percebeu que o que importa para os seus pais é se ela está bem. “As outras pessoas, como colegas de trabalho, podem estranhar, mas está ok. Eu também acho estranho a estrutura monogâmica, e nem por isso vou desrespeitar o sujeito”, afirma Renata.
@curtonews Mais uma vez, o #BBB23 ♬ som original – Curto News
Pode parecer a mesma coisa, mas não é. O relacionamento aberto opera na mesma lógica da monogamia, onde um casal estabelece acordos e autoriza a outra pessoa ficar com quem ela quiser, normalmente, sem envolvimento emocional. Já a não monogamia é sobre uma forma de viver que não se restringe apenas a beijar pessoas.
Este post foi modificado pela última vez em 27 de março de 2023 10:53
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