Não dá pra acreditar, mas a guerra na Ucrânia completa 1 ano nesta sexta-feira (24). Especialistas do mundo todo temem o que o longo combate pode significar para a humanidade, principalmente sob risco de desenvolvimento de armas químicas, biológicas e tantos outros risco globais. Separamos 5 momentos marcantes da guerra - em texto e imagem - como retrospectiva 😢.
@curtonews 5 momentos marcantes da Guerra na Ucrânia, que está completando 1 ano nesta sexta-feira, 24 de fevereiro. #CurtoNews ♬ som original – Curto News
Rússia e Ucrânia não apresentam um balanço confiável de morte perdas há meses. Segundo a Noruega, a guerra na Ucrânia causou cerca de 180 mil mortos ou feridos nas fileiras do exército russo, e 100 mil ucranianos, sem levar em consideração as 30 mil mortes de civis.
Desde a início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, ao anúncio do envio de tanques ocidentais a Kiev, vejas 5 momentos que marcaram o conflito até agora:
Na madrugada de 24 de fevereiro de 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, determina uma “operação militar especial” para “desmilitarizar” e “desnazificar” a Ucrânia. O argumento era defender as “repúblicas” separatistas de Luhansk e Donetsk no Donbass.
O mundo condena o ataque e potências ocidentais impõem sanções econômicas à Rússia. A União Europeia envia armas para a Ucrânia e os Estados Unidos liberam bilhões de dólares em ajuda militar.
As tropas russas capturam o porto de Berdiansk e a capital regional de Kherson, perto do Mar Negro, além de várias cidades ao redor da capital Kiev. Forças ucranianas resistem à tomada da capital, e Volodimir Zelensky ganha holofotes. Em 2 de abril, a Ucrânia afirma que toda a região de Kiev foi libertada
Na cidade de Bucha, corpos de civis executados a sangue frio são encontrados nas ruas. Os restos mortais de várias centenas de civis, alguns com sinais de tortura, estavam em valas comuns nesta cidade nos arredores de Kiev.
Em 21 de abril, o Kremlin anuncia a conquista de Mariupol, um porto estratégico no Mar de Azov, deixando o local sem infraestrutura vital, água, eletricidade e calefação.
2 mil combatentes ucranianos, entrincheirados no labirinto subterrâneo da fábrica Azovstal com centenas de civis, lutaram até se renderem em maio. Mariupol está 90% destruída; 20 mil pessoas morreram.
Em setembro, o exército ucraniano anuncia uma contraofensiva no sul, forçando o exército de Moscou a se retirar da região de Kharkiv, palco de combates violentos.
Passo a passo, o exército ucraniano, com ajuda de armamento ocidental, toma dezenas de cidades dos russos. A ponte da Crimeia, um símbolo forte, é danificada por uma explosão poderosa em 8 de outubro.
Forças russas são forçadas a abandonar Kherson em 9 de novembro. Dois dias depois, a Ucrânia retoma o controle da cidade, “um dia histórico” saudado pelo presidente Zelensky.
A partir de outubro, a Rússia ataca sistematicamente usinas e transformadores ucranianos com seus mísseis e drones, mergulhando a população no frio e na escuridão.
Em janeiro, o exército russo, reforçado por cerca de 300 mil reservistas mobilizados desde setembro e apoiado pelos paramilitares do grupo Wagner, volta à ofensiva.
Diante dos repetidos pedidos do presidente ucraniano, os americanos e os europeus prometem enviar dezenas de tanques pesados para Kiev no início de fevereiro, despertando a ira de Moscou.
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