Por que estão acontecendo tantos shows internacionais no Brasil?

"Please come to Brazil"! Presente nos comentários das publicações de quase todos os artistas internacionais, a frase, que significa "por favor, venha ao Brasil", foi escrita tantas vezes que virou meme e comentada por cantores. Acontece que o jogo virou e, agora, a mensagem dos fãs é "don't come to Brasil, please".

Em 2023, já tivemos passagens marcantes de Coldplay, Billie Eilish, Lil Nas X, Paramore e muito mais pelos palcos brasileiros, mas a lista que mais impressiona é a de shows que ainda estão por vir: 5 Seconds of Summer, Bruno Mars, Demi Lovato, The Weeknd, Red Hot Chili Peppers e RBD.

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E detalhe: esses são só os artistas que já confirmaram data, porque, de acordo com jornalistas especializados, Beyoncé Madonna também podem vir para o Brasil este ano.

Acontece que com tantos shows, o discurso do pessoal nas redes sociais parece ter mudado. Afinal, com tanto “Come to Brazil”, os artistas decidiram vir ao país. O problema é que todo mundo decidiu vir ao mesmo tempo. 😅

Por trás do ‘Come to Brasil

A principal explicação para a imensidão de shows que estão ocorrendo no país é o efeito pós-pandemia. Foram anos em que o entretenimento ao vivo se tornou segundo, terceiro, quarto plano. As pessoas tinham outras preocupações, estavam apavoradas e a ideia de sair de casa começou a se tornar inimaginável.

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A partir do momento em que as coisas voltaram ao ‘normal’ e os shows retomaram, todo mundo começou a correr atrás do tempo perdido. Além disso, vários projetos que estavam atrasados saíram do papel em 2023.

O intervalo de três anos entre a paralisação pandêmica e a retomada total dos shows implicou também em um choque financeiro grande. Ou seja, os ingressos estão muito mais caros do que eram lá em 2019. O MITA, por exemplo, que começou no último final de semana (27) no Rio de Janeiro, teve ingressos de pista premium por até R$ 1.990.

As produtoras de eventos explicam que as passagens aéreas para os músicos e suas equipes estão duas vezes mais caras do que antes da pandemia, mas diz que, assim como no MITA, aplica uma política de ingresso social — os fãs podem pagar mais barato mediante doação de alimentos, ração ou parcerias com instituições de caridade.

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Já a produtora A NoiX pontua como causa dos ingressos caros os altos custos com hospitalidade de artistas e equipe, e revela que, mesmo com 80% dos ingressos de um evento vendidos, a empresa ainda pode sofrer prejuízo.

Diante disso, tem muito fã se endividando para conseguir comprar ingressos – tudo isso por medo do seu ídolo demorar para voltar ao país. Agora, quem não quer ficar com o nome sujo vai ter que torcer para que os artistas gringos ouçam a nova mensagem das redes sociais, assim como ouviram a antiga: “Please, stop coming to Brasil”.

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