Economistas pedem imposto sobre riqueza para países pobres enfrentarem crise climática

Um imposto de 2% sobre riqueza extrema renderia cerca de US$ 2,5 trilhões por ano, segundo estimativas recentes.

Os economistas escreveram uma carta aos líderes mundiais antes da cúpula global sobre finanças, que acontece em Paris nesta semana. Eles estão pedindo um imposto de 1,5% para ajudar a garantir que o mundo limite o aumento da temperatura global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

Paris sedia esta semana cúpula para repensar finanças climáticas

Um novo paradigma financeiro capaz de proteger melhor os países do Sul contra o aquecimento global e o endividamento serão os destaques de uma cúpula internacional em Paris, na quinta e sexta-feiras, com presidentes e outras autoridades, executivos de instituições e especialistas em clima.

As pessoas mais ricas do mundo são responsáveis ​​por uma proporção enorme das emissões globais de gases de efeito estufa. De acordo com a Oxfam, o 1% mais rico é responsável pelo dobro das emissões de carbono da metade mais pobre do mundo, mas há poucas restrições sobre eles.

Países ricos do G7 devem aos mais pobres cerca de US$ 13 trilhões, diz Oxfam

Saia justa! Às vésperas da Cúpula do G7 – que acontecerá de 19 a 21 de maio de 2023, em Hiroshima, no Japão – a ONG britânica Oxfam International lançou um relatório que revela: os países ricos devem aos mais pobres cerca de US$ 13 trilhões em ajuda para o desenvolvimento e financiamento para ações climáticas. 💰

Na carta, os economistas também pedem o fim dos subsídios nocivos aos combustíveis fósseis e o perdão das dívidas de alguns dos países mais pobres.

A wealth tax could help poorer countries tackle climate crisis, economists say https://t.co/EqkhZXCmPp

— Guardian Environment (@guardianeco) June 19, 2023

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ONU pede que indústria de combustíveis fósseis pare de obstruir ação climática

No final deste século, o mundo estará 2.8° C mais quente. “A ação necessária para impedir esta catástrofe deve começar no coração da crise climática”, que segundo o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, se encontra na indústria de combustíveis fósseis.