Experts call for ‘loss and damage’ fund for nature in developing world https://t.co/idKrxjXl3v
— The Guardian (@guardian) May 29, 2023
Nas conversações sobre o clima da COP7 em novembro passado, os líderes mundiais concordaram com um fundo dedicado a “perdas e danos” que fornece assistência financeira a nações pobres atingidas por desastres climáticos.
PUBLICIDADE
Os países mais desenvolvidos, que são os principais responsáveis pelo colapso climático, devem pagar uma compensação aos países mais pobres, que normalmente são mais vulneráveis aos seus impactos.
Agora, os pesquisadores estão argumentando que um fundo semelhante deveria ser criado para a perda da natureza. Isso ocorre porque a perda de habitat e a superexploração de recursos em países pobres são impulsionadas pelo consumo no norte global, argumentam os especialistas em um comentário publicado na Nature Ecology & Evolution (🇬🇧). Os acordos comerciais entre os dois são baseados em injustiças históricas e desequilíbrios de poder.
Os pesquisadores afirmam: “A perda global da biodiversidade tem sido desproporcionalmente impulsionada pelo consumo de pessoas em nações ricas. O conceito de ‘perdas e danos’ – familiar dos acordos internacionais sobre o colapso climático – deve ser considerado para os efeitos da perda de biodiversidade em países do sul global.”
PUBLICIDADE
Assim como o colapso climático, a perda da vida selvagem tem impactos sociais e econômicos significativos. Como resultado da expansão da mineração destrutiva, agricultura e desmatamento por nações ricas, as pessoas em nações mais pobres geralmente têm menos recursos naturais para se alimentar, menos oportunidades de gerar renda e perda de valores culturais, de acordo com os especialistas.
Vale lembrar que na COP15 – em Montreal no ano passado – foi acordado que as nações ricas deveriam pagar mais para deter e reverter a perda de biodiversidade, mas não houve discussão sobre compensação por perdas históricas.
Leia também: