A compensação proposta, que chega a quase US$ 6 trilhões por ano, seria paga a países em desenvolvimento historicamente pouco poluentes que devem fazer a transição para longe dos combustíveis fósseis, apesar de ainda não terem usado sua “parte justa” do orçamento global de carbono, de acordo com a análise publicada na revista Nature Sustainability (🇬🇧).
PUBLICIDADE
O sistema de compensação é baseado na ideia de que a atmosfera é um bem comum, um recurso natural para todos que não foi usado de forma equitativa.
É o primeiro esquema em que países ricos historicamente responsáveis por emissões excessivas ou injustas de gases de efeito estufa, incluindo Reino Unido, EUA, Alemanha, Japão e Rússia, são responsabilizados por compensar países que menos contribuíram para o aquecimento global – mas devem descarbonizar suas economias até 2050 se quisermos manter o aquecimento abaixo de 1,5°C e evitar o colapso climático mais catastrófico.
Rich countries with high greenhouse gas emissions could pay $170tn in climate reparations https://t.co/ttuThhxtst
— Guardian news (@guardiannews) June 5, 2023
Leia também: