Suas aplicações são múltiplas: melhorar os alertas aos habitantes, em caso de má qualidade do ar; fornecer informações que permitam melhores escolhas dos locais onde novos detectores devem ser instalados no solo; ou mesmo ajudar na investigação sobre o impacto dos poluentes atmosféricos na saúde.
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Essa ferramenta também mede a poluição causada pelos incêndios, cada vez mais frequentes pelo aquecimento global.
Cerca de 40% dos americanos (aproximadamente 137 milhões de pessoas) vivem em áreas com má qualidade do ar, de acordo com a Associação Americana do Pulmão. As áreas mais pobres se veem afetadas de forma desproporcional.
A poluição do ar causa aproximadamente 60 mil mortes prematuras a cada ano nos Estados Unidos. Também é prejudicial para a economia, devido ao seu impacto na produtividade dos trabalhadores e até nas lavouras.
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De hora em hora
Os satélites usados até o momento para fazer esse tipo de avaliação nos Estados Unidos estão a uma altitude em torno de 700 km e dão uma volta na Terra cerca de 15 vezes ao dia.
O TEMPO, que pesa pouco menos de 140kg, vai-se acoplar a um satélite em órbita geoestacionária, a uma altitude de mais de 35.000km. Circulará a Terra, portanto, ao mesmo tempo em que esta gira em torno de si mesma, o que lhe permitirá estar sempre acima da América do Norte.
(com AFP)
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