Djkovic volta à Austrália um ano após ter sido expulso por não se vacinar contra covid-19

Novak Djokovic será novamente um "jogador a ser batido", afirmou o diretor do Aberto da Austrália, Craig Tiley, nesta terça-feira (27), mesmo dia em que o tenista retornou ao país quase um ano depois de ter sido expulso após um conflito político-jurídico relacionado à sua recusa em se vacinar contra a covid-19.

“Damos-lhe boas-vindas à Austrália”, disse o responsável pelo primeiro torneio de Grand Slam do ano, que acontecerá em Melbourne entre os dias 16 e 29 de janeiro. “Acho que quando nos falamos ele estava chegando em Adelaide e acho que será um jogador a ser batido novamente”, acrescentou Tiley.

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A Federação Australiana de Tênis confirmou pouco depois que o sérvio havia chegado ao país. O atual número cinco do mundo iniciará sua preparação para o torneio jogando o ATP 250 de Adelaide já no próximo domingo (31).

Djokovic não participou do Aberto da Austrália de 2022 por ter se recusado a se vacinar contra a covid-19.

Após entrar com um pedido de revogação que acabou sendo rejeitado, o tenista passou vários dias em um centro de detenção e, posteriormente, foi expulso do país pouco antes do torneio por não cumprir a regra da obrigatoriedade da imunização. Além disso, tinha sido de entrar em território australiano por três anos.

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Desde então, a exigência da vacinação foi flexibilizada e o sérvio obteve o visto depois que a restrição de acesso ao país também foi suspensa, em novembro.

Caso vença o seu décimo Aberto da Austrália, Djokovic igualará o recorde de 22 títulos de Grand Slam de Rafael Nadal, atual número 2 do mundo.

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