Cientistas da Universidade de Cambridge descobriram que a demência pode dar sinais 9 anos antes de um diagnóstico oficial. Com isso, abre-se a possibilidade de que, no futuro, pessoas suscetíveis à síndrome possam passar por programas de triagem para serem encaminhadas ao tratamento adequado, em prazos mais curtos do que ocorre hoje. Atualmente, há poucos tratamentos eficazes para a demência.
As principais características da demência são o prejuízo da memória e do pensamento, perda de funções executivas e alterações no comportamento e personalidade.
Segundo o estudo publicado no Alzheimer & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association, pacientes com demência apresentavam algum comprometimento cognitivo vários anos antes de seus sintomas se tornarem “óbvios” o suficiente para um diagnóstico oficial.
A conclusão dos pesquisadores pode ser um passo importante para reduzir danos causados pela doença degenerativa, e também para o desenvolvimento de soluções futuras. Na avaliação do diretor associado de pesquisa da Alzheimer Society, Richard Oklaey:
“Isso abre a possibilidade de programas de triagem no futuro para ajudar a identificar pessoas em risco e que podem se beneficiar de intervenções, e identificar mais pessoas adequadas para ensaios clínicos para novos tratamentos de demência, que são tão desesperadamente necessários.”
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Demência e Alzheimer: qual a diferença?
Segundo médicos, as duas doenças são frequentemente confundidas. Mas demência não é sinônimo de Alzheimer.
Na verdade, o Alzheimer é um dos mais de 140 tipos ou condições da demência. Apesar de ambas poderem prejudicar funções do paciente de forma progressiva e crônica, nem toda demência é alzheimer e é preciso consultar um médico especialista para obter o diagnóstico e tratamento preciso para cada paciente.
Os 10 principais fatores de risco para demência são:
Os sinais e sintomas iniciais da demência variam em cada caso, mas a perda da memória a curto prazo costuma chamar a atenção de médicos em uma primeira consulta.
Apesar de ser mais frequente entre pessoas com mais de 65 anos, a demência não faz parte do processo natural do envelhecimento e pode acometer qualquer pessoa. A propensão para desenvolver o transtorno é maior entre algumas pessoas.
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