Moradores das Ilhas Faroe, um arquipélago dinamarquês situado entre Islândia e Noruega, já mataram mais de 500 golfinhos desde maio deste ano, quando uma tradicional caçada conhecida como “grindgráp” começou. Imagens das águas do oceano manchadas de vermelho, pelo sangue dos animais, e de diversos corpos de golfinhos abertos foram divulgados pela organização Sea Shepherd UK, uma instituição beneficente de conservação marinha que critica a prática.
As imagens são fortes.
O “grindadráp” é uma caça centenária promovida por moradores da ilha em todos os verões em que os caçadores cercam as baleias-piloto, uma espécie de golfinho, com um semicírculo de barcos de pesca e os conduzem até uma faixa de água rasa, onde os animais ficam encalhados e, dessa forma, são mortos com facas. A prática é considerada legal no território.
Todos os anos, imagens da caçada provocam indignação em defensores dos direitos dos animais, que condenam a prática. O “grindadráp”, porém, ainda goza de amplo apoio no território, com o argumento de que os animais alimentam a população local e de que a prática é uma tradição secular.
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