Porte de arma é desafio da fiscalização; ministro de Bolsonaro diz que “regras são difíceis de cumprir”

Faltando um dia para o primeiro turno das eleições, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou que o veto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao porte de armas durante a votação é "uma regra muito difícil de ser cumprida". Responsável pela coordenação da Operação Eleições, Torres criticou a resolução aprovada nesta semana pelos ministros do TSE. O Ministério fará a publicação de boletins sobre a evolução das ocorrências neste domingo (2), a cada duas horas.

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Marcela Guimarães

“Não estamos indo para uma guerra. Estamos indo para uma eleição”, disse o ministro, para argumentar contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça que determinou vedação expressa ao porte de armas para caçadores, atiradores e colecionadores, os chamados CACs, a partir deste sábado (1) até segunda-feira (3).

Torres evitou se referir aos CACs, mas fez críticas indiretas dizendo não ter notícia de proibição ao porte de armas na véspera da eleição.

“Eu acho que devemos ter muito cuidado antes de criar regras e dificuldades. Imagine cumprir isso nessa quantidade de urnas, em mais 90 mil pontos de votação. O que nos interessa é fazer uma eleição com segurança no nosso País”, argumentou ele, em entrevista no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional.

Balanço da Operação das Eleições

Desde segunda-feira, 26, a operação já realizou 34 prisões e apreendeu mais de R$ 3 milhões advindos de crimes eleitorais, como produção e distribuição irregular de material de campanha.

O ministério pretende divulgar os boletins informativos sobre a situação da segurança pública no País a cada duas horas.

Sob a coordenação do titular da Justiça, a Operação das Eleições reúne as forças policiais do País inteiro. A força tarefa integra a Polícia Militar dos 26 Estados e do Distrito Federal, assim como a Polícia Federal e Polícia Rodoviária (PRF).

Cada Estado estabeleceu planejamentos para eventuais cenários de crise, que podem ser provocados por divergência políticas ou pela circulação de armas nas proximidades dos locais de votação.

Com Estadão Conteúdo

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Marcela Guimarães

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