A redação é um dos pontos de tensão dos participantes do Enem, já que a nota tem grande peso no resultado final. E se o tema proposto não é seguido, os candidatos podem zerar no texto. Este ano, o tem – sobre valorização dos povos originários -foi uma surpresa e tem tudo a ver com o momento atual, de COP27 e transição de governo com o debate social como pano de fundo.
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A informação sobre o tema do texto foi divulgada pelo próprio ministro da Educação, Victor Godoy, nas redes sociais:
Rapidamente, o tema começou a provocar reações nas redes sociais, a grande maioria de elogios: o tema abriu espaço para a valorização dos povos originários no Brasil. O assunto também levantou críticas ao governo Jair Bolsonaro, acusado por lideranças indígenas de permitir garimpo em terras demarcadas e destruição de áreas de preservação.
Como é aplicado o Enem
Neste domingo (13), além da redação, os participantes fizeram provas de Linguagens e Ciências Humanas. São 90 questões no total. Os exames começaram a ser aplicados às 13h30, e o tempo limite para os estudantes realizarem a prova é às 19h.
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A segunda parte da prova acontece no próximo domingo (20), e terá a mesma quantidade de questões. Na ocasião, os temas serão Ciências da Natureza e Matemática.
Principal porta de entrada para universidades públicas e privadas do País, o Enem tem visto uma gradativa queda do total de inscritos. São 3,39 milhões nesta edição, ante um pico de 8,72 milhões em 2014.
Uma peculiaridade é que o Enem deste ano reúne gerações de alunos que tiveram grande parte da formação do ensino médio em aulas a distância, por causa da pandemia que já dura quase três anos. Com isso, a rotina de preparação teve de ser reinventada, para superar desafios de aprendizagem e saúde mental.
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Com Estadão Conteúdo