Créditos da imagem: AFP

Transformação verde pode gerar economias mais resistentes, diz diretora do FMI

Às vésperas da cúpula do clima (COP 27) Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), chama atenção para a necessidade de controlar as mudanças climáticas. Ela escreveu sobre o tema no blog do FMI, publicado nesta sexta-feira (4). E não se trata de um discurso ambiental, mas econômico: o sucesso "nessa frente" vai colaborar para deixar as economias nacionais mais resistentes, além de reduzir o grande custo humano potencial, afirmou Georgieva. 😉

Georgieva cita problemas climáticos recentes: rios secos na China, secas na África, ondas de calor na Europa, incêndios florestais na América do Norte, tufões em Bangladesh e enchentes sem precedentes no Paquistão. Todo esses “desastres naturais” provocam custos e empobrecimento das nações.

PUBLICIDADE

“E isso só vai piorar se fracassarmos em agir”, afirmou, lembrando previsões de mais desastres feitas por cientistas, caso o aquecimento global não seja controlado nas próximas décadas.

Segundo a chefe do FMI, a transformação verde pode levar a “um planeta com menos poluição, economias mais resilientes e população mais saudável”.

Ações em três frentes

  • políticas para se atingir emissões zero de carbono até 2050;
  • medidas para se adaptar ao aquecimento global já incontornável;
  • apoio financeiro para ajudar os países vulneráveis a pagar por esses esforços.

Para a diretora-gerente do FMI, esses três pontos devem ser prioridades importantes no trabalho da cúpula climática COP 27, que ocorre neste mês no Egito.

PUBLICIDADE

O que é o FMI?

O Fundo Monetário Internacional (FMI) busca estimular a cooperação monetária
global, proteger a estabilidade financeira, facilitar o comércio internacional,
promover altos níveis de emprego e crescimento econômico sustentável e
reduzir a pobreza em todo o mundo. Fundado em 1945, o FMI é administrado
pelos governos de 188 países membros.

Com Estadão Conteúdo

Rolar para cima