A urna eletrônica é usada para votação e apuração das eleições no Brasil há mais de 20 anos. A implantação do sistema eletrônico, na década de 1990, possibilitou que o Brasil passasse a ter resultados poucas horas depois do fim da votação. É diferente do que acontece em outros países, onde a contagem pode levar dias. Um sistema seguro e eficiente. Entenda como as urnas eletrônicas funcionam e por que são tão confiáveis.
O ano de 1996 é um marco na história da informatização do processo eleitoral brasileiro, quando eleitores de 57 cidades tiveram o primeiro contato com a urna eletrônica. Nas Eleições Municipais de 1996, os votos de mais de 32 milhões de brasileiros – um terço do eleitorado da época – foram coletados por cerca de 70 mil urnas eletrônicas.
A urna eletrônica surgiu como resposta aos limites da votação impressa e apuração realizadas manualmente. A apuração do voto impresso levava mais tempo e era mais suscetível a erros.
Os equipamentos são fabricados por uma empresa contratada por licitação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os produtos são inspecionados por técnicos da instituição. As urnas “rodam” um software desenvolvido pelo TSE, que inclui os candidatos e computa o voto.
As urnas têm, em média, vida útil de dez anos. Durante esse período, passam por vários testes entre as eleições. As baterias são carregadas quadrimestralmente. Em caso de queda de energia, as baterias das urnas eletrônicas têm autonomia de funcionamento de mais de dez horas.
De acordo com o órgão, há “camadas” de segurança que impedem a invasão por terceiros e o acesso às informações constantes no aparelho. Se houver tentativa de ataque, este provoca uma reação do sistema que “trava” o programa e impede a sua execução por alguém de fora.
No dia da votação, a urna não opera de forma conectada à internet ou ao sistema do TSE. Assim, não há como acessá-la ou tentar invadi-la remotamente. Conforme o órgão, o equipamento utiliza o sistema operacional Linux, que impede a instalação de programas que permitam a conexão com agentes externos.
Os equipamentos funcionam somente na hora e na data dos pleitos.
Seis meses antes de cada eleição o sistema é aberto para que mais de 15 instituições, como partidos políticos, Ministério Público, Polícia Federal, universidades e entidades de classe, se habilitem para verificar os programas que serão adotados.
Após este período, os programas são lacrados e blindados, passando por mecanismos de segurança por meio de assinaturas. Estas consistem em autorizações dadas por gestores e diretores do tribunal, da Procuradoria-Geral da República e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Uma cópia fica no cofre do TSE como alternativa para verificação. Outras são enviadas para os tribunais regionais eleitorais (TREs). Quando o software é instalado nas urnas, estas o leem e conferem as assinaturas. Apenas desta maneira a urna funciona. Todo o contrário, divulgado na internet, é FAKE NEWS!!
Outro procedimento de fiscalização feito pela Justiça Eleitoral é selecionar determinadas urnas na véspera da eleição e proceder uma simulação dos votos nas sedes dos TREs. Isso ocorre com a participação de representantes das candidaturas, com câmeras filmando os votos e após o fim do procedimento há uma conferência se os votos vistos correspondem àqueles registrados na máquina.
Após cada pleito, o TSE e a Justiça Eleitoral avaliam o desempenho do sistema e discutem o que pode ser inserido, tanto nos equipamentos quanto nos programas utilizados.
O sistema eleitoral brasileiro é um sucesso. Não houve, até o momento, um registro comprovado de fraude desde sua implantação, há mais de 20 anos. Nessas eleições, vá votar tranquilo(a)… A URNA É SEGURA!
(Com Agência Brasil)
(🚥): pode exigir registro e/ou assinatura
(🇬🇧): conteúdo em inglês
(*): conteúdos em outros idiomas são traduzidos pelo Google Tradutor
Curto Explica: tudo aquilo que você precisa saber e tem vergonha de perguntar!😉
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