BHP alerta que crescimento da IA ​​tornará o cobre mais escasso no mundo

BHP alerta que crescimento da IA ​​tornará o cobre mais escasso no mundo

A crescente demanda por tecnologias emergentes, como a inteligência artificial (IA), está tornando o cobre um recurso cada vez mais escasso, conforme alerta da mineradora BHP. O metal, essencial para a fabricação de dispositivos eletrônicos e cabos de energia, é vital para o desenvolvimento de IA e a transição para energias renováveis. A BHP destacou que a necessidade crescente por cobre está em grande parte associada à expansão da infraestrutura digital e da eletrificação global, intensificada pela revolução tecnológica.

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A inteligência artificial, que requer vastas redes de dados, armazenamento e processamento, está impulsionando a procura por metais como o cobre. Essa corrida tecnológica, que abrange desde a produção de chips até sistemas avançados de energia, pressiona ainda mais as cadeias de abastecimento. A transição para fontes de energia renováveis, como a solar e a eólica, também aumenta a demanda por cobre, utilizado em turbinas eólicos, painéis solares e redes de transmissão elétrica.

Além da demanda crescente, outro fator que complica o cenário é a dificuldade de exploração de novas reservas de cobre. A extração de novos depósitos é lenta e enfrenta desafios ambientais e sociais, o que pode gerar um desequilíbrio entre oferta e demanda. Com isso, o custo do cobre tende a subir, impactando diretamente a indústria de tecnologia e a economia global.

A BHP também aponta que, embora a reciclagem de cobre possa ajudar a aliviar parte da pressão sobre a oferta, ela não é suficiente para atender ao aumento da demanda global. O uso intensivo de IA e de novas tecnologias cria um cenário de competição intensa por recursos minerais, o que torna a sustentabilidade e a inovação no processo de extração ainda mais cruciais.

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Diante desse panorama, a busca por soluções que otimizem o uso de recursos e a inovação na mineração torna-se essencial. Empresas e governos precisarão investir em tecnologias que reduzam o impacto ambiental e melhorem a eficiência dos processos de extração e reaproveitamento de cobre, equilibrando as necessidades da revolução digital e da sustentabilidade ambiental.

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