O golpe teve início por meio de uma sofisticada mensagem de phishing, que serviu como isca para iniciar o contato. Os criminosos, então, utilizaram imagens públicas do diretor financeiro da empresa, que estava no Reino Unido, para criar representações convincentes dele e de outras figuras-chave.
PUBLICIDADE
A parte mais alarmante do golpe envolveu o uso da tecnologia deepfake em chamadas de vídeo com funcionários do departamento financeiro da multinacional. Isso permitiu que os fraudadores enganassem as vítimas, resultando em 15 transferências para contas bancárias em Hong Kong. As transferências foram direcionadas para cinco contas bancárias no território, indicando que os golpistas operavam localmente. Até o momento, a polícia não conseguiu identificar a empresa alvo nem os funcionários envolvidos.
Esse episódio destaca a emergência de um novo desafio em ciberataques, com o uso de deepfake em fraudes financeiras. A situação revela a vulnerabilidade das empresas diante das tecnologias avançadas.
A preocupação com golpes envolvendo inteligência artificial, como deepfake e deepvoice, tem crescido, representando um perigo significativo para a segurança na internet. O caso da multinacional se junta a uma série de incidentes recentes, incluindo ataques à cantora Taylor Swift, que foi vítima da tecnologia duas vezes em janeiro, com conteúdos falsos disseminados nas redes sociais. Esses eventos destacam a necessidade urgente de fortalecer a segurança digital em meio ao crescente uso malicioso de tecnologias avançadas.
PUBLICIDADE
Leia também: