Dispositivo utiliza IA para reconhecer sons que representam ameaças à floresta amazônica

O aparelho já está em teste na floresta da Universidade Estadual do Amazonas, em Manaus, onde a ideia nasceu.

Como funcionam os curupiras?

Os “curupiras” precisam estar separados por, no máximo, um quilômetro de distância porque se comunicam entre si.

Após captar algum tipo de ataque à floresta, os dispositivos enviam informações por rádio frequência para um roteador, que por sua vez encaminha tudo para análise e visualização dos dados em um programa de computador.

O projeto utiliza IA para treinar o Curupira a reconhecer diferentes sons e situações, que eram consideradas de risco e normais. Em um segunda fase, a intenção é expandir as capacidades do dispositivo para identificar fumaça e vibrações, ampliando os parâmetros de alerta para atender queimadas e outros tipos de situações.

Leia também:

Preservando a biodiversidade: projeto inova ao aplicar IA no rastreamento da vida selvagem

Pesquisadores desenvolveram conjuntos de câmeras e microfones, controlados por inteligência artificial (IA), para identificar animais e pássaros e monitorar seus movimentos na natureza – tecnologia, dizem eles, que deve ajudar a resolver o crescente problema da biodiversidade na Grã-Bretanha.