Entenda como o mapeamento neurocerebral e a IA estão ajudando a criar perfumes de sucesso

Fazer perfume é uma arte que remonta à Grécia antiga, mas agora os perfumistas modernos estão começando a olhar além de seus narizes para desenvolver os aromas que mais nos atraem. Em vez disso, estão recorrendo à inteligência artificial (IA).

Os perfumes agora podem ser projetados para desencadear respostas emocionais usando ingredientes conhecidos como neuroscents – odores criados por medidas biométricas para despertar diferentes sentimentos positivos, como calma, euforia ou sonolência.

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Muitas marcas de beleza têm investido em pesquisa e mapeamento neurocerebral, pois a tecnologia aumenta – e muito – a possibilidade de criação de fragrâncias comprovadamente capazes de fazer os consumidores se sentirem bem.

A L’Oréal fez parceria com a empresa de neurotecnologia Emotiv para criar uma “experiência” de escolha de aromas. Em 2023, os compradores de algumas lojas da grife Yves Saint Laurent usaram fones de ouvido para criar um eletroencefalograma – EEG – para descobrir quais aromas os atraíam. Os resultados até agora mostram que 95% dos clientes que usaram o fone de ouvido encontraram o perfume certo. 

A empresa de moda e fragrâncias Puig afirma que foram necessárias 45 milhões de leituras cerebrais de homens entre 18 e 35 anos para refinar a colônia Phantom de Paco Rabanne. O perfume, que leva a forma de um robô, foi desenvolvido com recursos de mapeamento neurocerebral e inteligência artificial para criar um processo chamado “criatividade aumentada”. Nele, a união de aromas verdes, amadeirados e cítricos provoca um alerta que desperta emoções como sensualidade, autoconfiança e energia.

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