Durante a visita de Donald Trump ao Oriente Médio, os Emirados Árabes Unidos (EAU) e os Estados Unidos assinaram um acordo para a construção do maior campus de inteligência artificial (IA) fora dos EUA em Abu Dhabi. O projeto, liderado pela empresa estatal G42, prevê um investimento significativo em data centers de IA, com capacidade de 5GW e acesso a chips avançados da Nvidia, potencialmente 500.000 unidades anuais a partir de 2025.
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O acordo representa uma mudança estratégica em relação às restrições da administração Biden, que temia o acesso chinês à tecnologia. A administração Trump, por outro lado, confia na segurança do gerenciamento dos data centers por empresas americanas.
Apesar do otimismo, há preocupações sobre a possível diminuição do domínio tecnológico dos EUA e o acesso chinês aos data centers. No entanto, CEOs de grandes empresas de IA, como OpenAI e Nvidia, apoiam o acordo, vislumbrando um mercado global expandido.
O acordo inclui compromissos dos EAU em investir em data centers nos EUA, alinhando suas regulamentações de segurança com os padrões americanos para evitar o desvio de tecnologia. Empresas americanas como Qualcomm e Amazon Web Services também participarão do projeto, com foco em engenharia de IA, segurança cibernética e adoção da nuvem.
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A mudança de política dos EUA, que flexibiliza as restrições de exportação de chips, permite que os EAU fortaleçam sua parceria tecnológica com os EUA, mantendo laços comerciais com a China. A G42, que já investiu em empresas americanas como OpenAI e xAI, também está removendo hardware chinês de suas operações.
Apesar disso, a presença de empresas chinesas como Huawei e Alibaba Cloud nos EAU e o histórico de contrabando de chips para a China levantam questões sobre a eficácia das medidas de segurança.
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