Com as mudanças climáticas, os períodos de seca estão se tornando mais frequentes. A obtenção de sementes de soja resistentes à seca tornou-se uma prioridade para empresas do setor, especialmente após o ciclo prolongado de estiagem que afetou a região Sul do país nas últimas três safras. Nessa busca, as empresas estão apostando até mesmo na inteligência artificial (IA) para desenvolver variedades cada vez mais resilientes.
A TMG-Tropical Melhoramento & Genética, em colaboração com a Bioceres Crops do Brasil, já lançou no mercado duas variedades com a tecnologia HB4, conferindo à planta uma maior tolerância ao estresse hídrico, reduzindo a perda de produtividade. Atualmente, a produção dessas sementes está ocorrendo em um sistema de circuito fechado.
A Basf lançou a Credenz, uma linha de sementes de soja com 28 variedades no mercado, adaptadas para todas as regiões do país. Na safra 2023/24, foram lançadas quatro variedades, com mais sete previstas para lançamento oficial. Em períodos de El Niño, a empresa tem recomendado, especialmente para o Cerrado, variedades que resistem a altas temperaturas e são mais adaptadas à escassez de chuva.
Pensando no futuro, a Basf está desenvolvendo biotecnologias para melhorar ainda mais a eficiência da produção agrícola brasileira. “Um dos destaques é uma plataforma inovadora de características da soja, que inclui a proteção da soja contra nematoides, combinada com a tolerância a herbicidas de diferentes modos de ação. A previsão é lançar essa solução no início da próxima década no Brasil”, informou a empresa.
O programa de melhoramento genético de precisão desempenha um papel fundamental no aumento da produtividade e da eficiência agrícola. Através da inteligência artificial (IA), é viável desenvolver sementes adaptadas a diferentes condições de cultivo. Além disso, a empresa está progredindo na criação de híbridos para culturas fundamentais como arroz e trigo, visando melhorar sua produtividade e sustentabilidade. O arroz para semeadura direta tem potencial para revolucionar a produção, reduzindo o consumo de água e ampliando a produtividade.
A empresa também desenvolveu o Sistema de Milho Inteligente Preceon, que promove uma redução na altura das plantas, minimizando os riscos de danos causados por ventos fortes, e proporcionando uma aplicação mais precisa de produtos para a proteção das culturas e de nutrientes. A inteligência artificial desempenha um papel crucial na Basf ao projetar a próxima geração de produtos para a proteção de cultivos, priorizando a sustentabilidade e a redução do impacto ambiental, conforme declarado pela empresa.
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