Um juiz federal recusou nesta quarta-feira (20) a sanção contra Michael Cohen - o ex-faz-tudo de Donald Trump - por ter erroneamente fornecido ao seu advogado citações de casos falsos gerados por inteligência artificial (IA), chamando o episódio de "embaraçoso".
O juiz Jesse Furman, de Manhattan, também se recusou a retirar a liberdade supervisionada concedida a Cohen – que se declarou culpado em 2018 por violações de financiamento de campanha e evasão fiscal e cumpriu pena de prisão – e sugeriu que Cohen pode ter cometido perjúrio.
A decisão de Furman ocorreu enquanto Cohen se prepara para ser uma testemunha-chave contra Trump no próximo julgamento criminal do ex-presidente em Manhattan.
Trump se declarou inocente de 34 acusações criminais por encobrir pagamentos de dinheiro silencioso para a estrela pornô Stormy Daniels para ajudar em sua bem-sucedida campanha presidencial de 2016.
As citações de três casos inexistentes que Cohen, um ex-advogado que foi desqualificado, gerou através do Google Bard (atual Gemini) da Alphabet apareceram em um processo buscando encerrar sua liberdade supervisionada antes de novembro.
Em sua decisão, Furman chamou a conduta de Schwartz de “certamente negligente, talvez até mesmo grosseiramente negligente”, mas não encontrou evidências de má-fé para justificar sanções. Ele também não questionou a crença original de Cohen de que os casos eram reais.
Mas o juiz disse que, dada a publicidade em torno da inteligência artificial (IA), foi surpreendente que Cohen pensasse que o Google Bard era um “mecanismo de busca superpotente” e não um “serviço de texto generativo” como o ChatGPT.
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Este post foi modificado pela última vez em 20 de março de 2024 17:09
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