Frame: Os óculos com redes multimodais de IA financiadas pelo criador do Pokémon Go

Na semana em que os amantes de gadgets de todo o mundo ficam encantados com o Vision Pro, uma startup jovem e corajosa está tentando abrir espaço para seu dispositivo de realidade aumentada que apresenta um formato totalmente diferente do dispositivo da Apple.

A Brilliant Labs, com sede em Singapura, anunciou nesta quinta-feira (8) seu novo produto, Frame, um par de óculos AR leves alimentados por um assistente de IA multimodal chamado Noa.

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Os óculos chamaram a atenção e o investimento de John Hanke, CEO da Niantic, plataforma de realidade aumentada por trás de jogos como Pokémon Go.

Em um vídeo de demonstração, um dos fundadores do Brilliant Labs pediu a Noa por voz uma autoapresentação. Após cerca de três segundos, o agente gerou e projetou uma resposta em texto nas lentes.

Além de comandos de voz, Noa é capaz de processamento visual, geração e tradução de imagens, graças aos poucos modelos de inteligência artificial que integrou: motor de busca conversacional Perplexity AI; Modelo de texto para imagem da Stability AI, o mais recente modelo de geração de texto da OpenAI, GPT4; e o sistema de reconhecimento de fala Whisper. As lentes da Frame possuem resolução de 640 x 400 para exibição de vídeos e fotos.

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Com esses recursos, o usuário que faz compras em um shopping pode pedir a Noa que verifique os preços online de um par de sapatos que está procurando por meio do Frame, por exemplo.

“O futuro da interação humano/IA ganhará vida em wearables inovadores e novos dispositivos, e estou muito entusiasmado por trazer o mecanismo de resposta em tempo real da Perplexity para o Frame da Brilliant Labs”, Aravind Srinivas, CEO e fundador da Perplexity, disse em um comunicado.

A questão é se o Frame será responsivo o suficiente para que qualquer uma de suas respostas geradas por IA seja útil.

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Os dispositivos habilitados para Bluetooth da Brilliant Labs dependem de um smartphone para acessar os vários modelos de IA atuais. Eventualmente, porém, os fundadores querem acabar com o host do telefone e incorporar modelos leves de aprendizado de máquina diretamente nos óculos.

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