Pesquisa revela que IA pode aliviar sintomas de médicos com burnout; entenda

Quase todos os médicos se sentem esgotados, mas muitos são encorajados pelo potencial da IA, diz a pesquisa

A pesquisa realizada entre os dias 23 de outubro e 8 de novembro entrevistou 1.003 médicos online. Os resultados divulgados pela CNBC revelam dados desfavoráveis para os médicos americanos.

90% dos entrevistados têm a sensação de burnout de forma regular, alegando o excesso de trabalho administrativo e papelada como principais causadores de estresse. Além disso, 64% comentam sobre sobrecarga de trabalho administrativo.

Enquanto isso, os profissionais revelaram estarem cumprindo cerca de 15 horas semanais trabalhando fora do expediente. 60% dos médicos entrevistados também revelou não possuir tempo para lidar com os pacientes; 60% dos médicos também revelou cogitar deixar a área da saúde por conta do excesso de horas trabalhadas.

Ansiedade ou Burnout? Saiba diferenciar sintomas e procurar ajuda profissional

Desde que o Burnout entrou para a lista de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS), há uma série de relatos nas redes sociais de pessoas se entendendo com esse estado de exaustão física, mental e emocional. Mas, sem um diagnóstico feito por um profissional habilitado de saúde, é possível confundir os sintomas com outro transtorno bem comum: a ansiedade. Mas as duas doenças tem causas diferentes e o tratamento também pode ser diferenciado.

O relatório também mostra que inteligência artificial pode ser um alívio para as principais queixas: 83% dos médicos entrevistados acreditam que a tecnologia pode ajudar, seja agilizando o trabalho administrativo, melhorando diagnósticos e mais.

No entanto, existem preocupações, com alguns temores de que a IA possa diminuir a sensibilidade humana no setor da saúde, e 70% estão preocupados com seu uso em alguma etapa do processo de diagnóstico.

Mesmo assim, 80% acreditam que a tecnologia pode ajudar a gerenciar a carga de trabalho dos pacientes.

Falta de regulamentação da IA na saúde gera preocupações

O uso não controlado de ferramentas de inteligência artificial (IA) na área da saúde criou uma situação arriscada. À medida que essas ferramentas de IA são aplicadas à medicina, sua segurança e eficácia não passam por um monitoramento governamental completo. Isso levanta questões sobre se estamos priorizando a inovação em detrimento da segurança do paciente.

Em comunicado, a Dra. Nele Jessel, diretora médica da Athenahealth, ressaltou que, para que a IA funcione na saúde, os médicos precisam ter mais vantagens do que encargos adicionais.

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IA prevê e previne instabilidades em reatores de fusão, abrindo caminho para energia limpa

Uma equipe da Universidade de Princeton – que inclui engenheiros, físicos e cientistas de dados da instituição e do Laboratório de Física de Plasma de Princeton – desenvolveu com sucesso um modelo de inteligência artificial (IA) capaz de prever e prevenir instabilidades específicas do plasma, conhecidas como instabilidades do modo de rasgamento, em tempo real dentro de reatores de fusão tokamak. Este avanço representa um passo significativo no controle das reações de fusão e na manutenção de regimes de plasma estáveis e de alta potência, essenciais para tornar a energia de fusão uma fonte de energia viável e não poluente.